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Conselho da Uber confia na permanência de Travis Kalanick como CEO

Por| 21 de Março de 2017 às 21h19

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A vida do Uber não tem sido fácil. Após uma onda de confusões que gerou um enorme protesto entre os usuários da plataforma (#DeleteUber), agora o conselho da companhia está fazendo o que pode para manter as coisas nos trilhos. Durante uma conferência com a imprensa na manhã desta terça (21), Arianna Huffington, membro do conselho empresarial, expressou apoio a Travis Kalanick para que ele se mantenha firme no posto de CEO.

O cargo de Kalanick foi questionado após várias alegações de misoginia dentro e fora da empresa, incluindo assédio sexual, além de um vídeo que o mostra discutindo com um motorista do UberBlack, aparentemente sobre as tarifas do serviço. Nesta segunda-feira (20), aliás, o presidente da companhia, Jeff Jones, abandonou o barco pelo reflexo das atitudes de Kalanick. "Minhas crenças e a abordagem de liderança que orientam a minha carreira são inconsistentes com o que eu vi e experienciei na Uber. Não posso continuar mais como presidente deste negócio".

Os rumos das decisões dentro da empresa podem mudar assim que o subcomitê do conselho executivo emitir um parecer oficial, e isso estaria, praticamente, nas mãos de Arianna. Ao que tudo indica, pelo menos por agora, os executivos da Uber concordam que o CEO e a companhia não devem se separar. "Está claro que tanto a Uber como toda a indústria de caronas compartilhadas não existiriam se não fosse Travis", pontuou Huffington.

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Além de discutir o destino de Kalanick, tanto a executiva quanto a chefe de recursos humanos da empresa, Liane Horsney, destacaram que a companhia está focando em alguém para ajudar o CEO a ser um líder melhor, um parceiro, e não em substituí-lo por um novo manda-chuva.

Apesar de toda a confusão que coloca o nome de Travis no olho do furacão, uma questão merece ser levantada: seria mesmo tão fácil derrubar Kalanick quanto parece? E esse apoio feminino ao chefe dentro da empresa? Até que algo seja decidido, é preciso que os acionistas da empresa votem antes. Há de existir evidências concretas para justificar tal ação, e até lá, a Uber continua de pé e com Kalanick como CEO. A melhor maneira de resolver essa questão, pelo menos até o momento, seria contratar um novo executivo para chefiar as operações da companhia, e assim, ajudar Travis a liderar de forma mais madura.

Fonte: VentureBeat