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No Twitter, Motorola acusa Samsung de ter copiado o recurso 'Moto Tela'

Por| 19 de Agosto de 2016 às 09h34

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No Twitter, Motorola acusa Samsung de ter copiado o recurso 'Moto Tela'
No Twitter, Motorola acusa Samsung de ter copiado o recurso 'Moto Tela'
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Um dos principais recursos anunciados para o recém-lançado Galaxy Note7 é o Always On Display, uma funcionalidade que estreou na linha da Samsung com os Galaxy S7 e S7 Edge, mas que, de acordo com muitos, foi aperfeiçoada no novo Note. Embora muita gente tenha gostado de como a tecnologia foi empregada nos carros-chefes da sul-coreana, a Motorola não parece estar gostando da fama que a Samsung ganhou com o recurso.

Essa conclusão parte de um tweet publicado pelo perfil oficial da Motorola nos EUA, que ironiza a seguinte frase: "Em qual galáxia é aceitável roubar os recursos legais de um concorrente? #ODisplayAlwaysOnOriginal #DroidMotoZ". Publicada originalmente em inglês, a frase tem na palavra "galaxy" uma referência direta à linha de smartphones da Samsung, o que deixa bastante clara a funcionalidade sobre a qual a Motorola está falando na sua publicação.

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão? (Foto: Twitter/Motorola)

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Caso você ainda não conheça, a função Always On Display é um nome mais amplo para o que a Motorola chama de "Moto Tela" nos seus smartphones. Aparecendo pela primeira vez no Moto X de primeira geração, em 2013, o Moto Tela usa de uma característica das telas AMOLED para exibir informações na tela do smartphone enquanto ela está desligada, acendendo apenas o mínimo de pixels necessários para isso.

Pouco tempo depois, outras fabricantes decidiram adotar a tecnologia e incrementar os conteúdos exibidos com a tela desligada: empresas como a Samsung e a LG, que sequer usam displays AMOLED em seus smartphones, também passaram a oferecer o recurso e personalizá-lo de diferentes formas. Com a discussão gerada pela publicação da Motorola, muitos usuários do Twitter têm alegado que a companhia não pode reivindicar autoria de algo que ela não criou, já que um recurso muito semelhante existia no Nokia N8, um smartphone lançado há seis anos.

Na imagem, é possível ver um Nokia N8, à direita, utilizando a função que só ganhou o nome "Nokia Glance" com os modelos Lumia em 2012. (Foto: Reprodução/NokiaUser)

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Se pensarmos em como toda essa questão é discutível, nenhuma das empresas acima é, de fato, dona de alguma coisa. A maioria dos recursos que vemos nos principais smartphones da atualidade vieram de seus concorrentes ou foram simplesmente "importadas" de outros gadgets: o leitor biométrico que começou a fazer sucesso no iPhone 5s, em 2013, surgiu primeiro no Motorola ATRIX, dois anos antes; já o scanner de íris visto no próprio Galaxy Note7, por exemplo, ficou conhecido pela primeira vez com o Fujitsu NX F-04G, um dispositivo lançado em 2015, antes do Lumia 950, mas que ficou restrito ao mercado japonês.

De fato, todo esse debate nos faz questionar se é realmente justo uma companhia tomar para si a autoria de um recurso presente nos seus smartphones. Se pensarmos no quanto a competição é importante para um mercado tão dinâmico e ágil quanto o dos smartphones e dos eletrônicos em geral, seria extremamente maléfico para nós consumidores ter uma só fabricante que oferecesse determinada tecnologia ou função. Mas e você, o que acha do posicionamento da Motorola perante o caso? Não se esqueça de expor suas opiniões sobre o assunto utilizando o campo para comentários logo abaixo!

Fonte: Ubergizmo