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Cinebiografia de Steve Jobs tem boa estreia, mas não mantém ritmo

Por| 26 de Outubro de 2015 às 12h24

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Cinebiografia de Steve Jobs tem boa estreia, mas não mantém ritmo
Cinebiografia de Steve Jobs tem boa estreia, mas não mantém ritmo

Ao contrário da esmagadora maioria dos produtos da Apple, que chegam ao mercado com filas e muita antecipação, parece que a nova cinebriografia de Steve Jobs não vem tendo o mesmo sucesso. Após um lançamento segmentado há duas semanas, o filme dirigido por Danny Boyle estreou nacionalmente nos EUA no último final de semana, e até o momento, acumula cerca de US$ 7,3 milhões em bilheterias, um número considerado decepcionante para a produtora Universal.

A ideia de lançar o longa de forma limitada até faz certo sentido. Como um dos grandes cotados para o Oscar deste ano, “Steve Jobs” chegou a salas de Los Angeles e Nova York, onde mora boa parte da comissão julgadora do prêmio, além de um lançamento estrelado em San Francisco e no Vale do Silício, bem como outras cidades americanas. Nos 14 dias entre isso e seu lançamento nacional, porém, o filme perdeu boa parte de sua força e, agora, carece do poder que exige qualquer blockbuster dessa magnitude.

Os números refletem também as preocupações da produtora Amy Paschal, na época à frente da Sony, que chegou a recusar o roteiro escrito por Aaron Sorkin e baseado no livro de Walter Isaacson por sua falta de apelo. Em emails vazados mais tarde, como parte do hack da produtora, ela fala no texto como “claustrofóbico” e mais parecido com uma peça de teatro do que um filme, por ser extremamente carregado de diálogo e focado em pontos específicos da vida de Jobs, em vez de ser uma biografia completa como foi, por exemplo, “A Rede Social”, de David Fincher.

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Além disso, para ela e também muitos críticos e analistas de mercado, não ajuda muito a ausência daqueles nomes capazes de levar muita gente ao cinema apenas pela sua presença. É claro, “Steve Jobs” conta com astros como Michael Fassbender e Kate Winslet, mas ainda assim, a escolha do ator para o papel principal foi criticada, também, pela falta de apelo.

Com tudo isso, a expectativa é que, em sua jornada pelas telas, o filme arrecade cerca de US$ 30 milhões nas bilheterias domésticas, um valor considerado extremamente baixo. A expectativa da Universal, agora, seria por vitórias durante as cerimônias do Globo de Ouro e do Oscar, que poderiam motivar uma reestreia de “Steve Jobs” e uma nova onda de interesse pela película, de forma a alavancar um pouco mais esses resultados.

Ao Brasil, o filme chega apenas em 28 de janeiro do ano que vem. Além de Michael Fassbender e Kate Winslet, Seth Rogen e Jeff Daniels também estão em “Steve Jobs”.

Fonte: Hollywood Reporter