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CEO da Xiaomi admite que empresa precisa desacelerar após crescer rápido demais

Por| 13 de Janeiro de 2017 às 14h22

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Reprodução/Bloomberg
Reprodução/Bloomberg
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O CEO da Xiaomi, Lei Jun, decidiu compartilhar em uma carta aberta aos funcionários, colaboradores e fãs da empresa no Facebook, um recado de Ano-Novo com um resumo do que a empresa passou em 2016 e suas perspectivas para 2017.

Resumidamente, ele falou que, apesar dos desafios enfrentados em 2016, a companhia cresceu exageradamente e agora precisa repensar sua estratégia para não sofrer uma queda brusca. "Nos primeiros anos, nós nos esforçamos rápido demais. Criamos um milagre, mas isso também nos tirou crescimento de longo prazo. Então, temos que desacelerar, melhorar em algumas áreas e garantir desenvolvimento sustentável para o futuro", explica.

A companhia, que costuma divulgar todos os anos quantos smartphones vendeu mundialmente, desta vez deixou o dado em segredo. Com um histórico de ascensão desde 2012, o ritmo nas vendas parou em 2015, quando a empresa não atingiu o seu objetivo de 100 milhões de vendas.

Segundo Jun, em 2016 a Xiaomi pisou no freio para "fazer ajustes essenciais no setor de negócios" para que consiga "ir além". E, apesar de várias vitórias em diversos setores, o executivo afirma que "tempos difíceis estão por vir".

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Planos para 2017

Para este ano, a Xiaomi está estabelecendo uma meta de receita de US$ 14,5 bilhões. Para chegar lá, a marca vai voltar sua atenção para cinco áreas: avanços tecnológicos, nova estratégia de varejo, globalização, inteligência artificial e financiamento na internet. Jun está satisfeito com o desempenho nos três primeiros setores, o que significa que o foco agora será na inteligência artificial e no financiamento.

Ainda segundo o CEO, a Xiaomi vai expandir o comércio em lojas físicas, especialmente na China. Atualmente, ela vive mais de vendas online, mas o mercado local de e-commerce responde apenas por 10% das vendas do varejo no país.

“A Xiaomi tem grandes ambições, e não estamos satisfeitos com o fato de ser apenas uma marca de comércio eletrônico de smartphones, portanto precisamos atualizar nosso modelo de varejo e incorporar as vendas offline para uma nova estratégia varejista”, completa.

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Fonte: Facebook