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CEO da Huawei volta a negar acusações de fraude bancária

Por| 20 de Junho de 2019 às 19h30

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O CEO da Huawei, Ren Zhengfei, voltou a negar as acusações de fraude bancária para quebrar as sanções impostas pelo governo americano a empresas com atuações no país, que acabaram levando ao banimento da fabricante. De acordo com ele, instituições como HSBC e outras estavam cientes do teor das transações que vinham sendo feitas pela companhia junto a empresas iranianas e tudo será esclarecido uma vez que o caso chegar aos tribunais.

Indiciado de fraude fiscal e bancária, além de conspiração, Zhengfei está na China, enquanto sua filha, Meng Zhengfei, se encontra em prisão domiciliar no Canadá, onde foi presa no final do ano passado e aguarda extradição. Ambos os casos, de acordo com o CEO da Huawei, não devem se sustentar uma vez que a defesa vai provar que nada de errado foi feito.

Devido a sanções comerciais impostas pelos Estados Unidos, mesmo empresas estrangeiras mas com presença no território estão proibidas de fazerem negócios com inimigos do Estado. É neste caso que a Huawei se encaixa, acusada de mentir a instituições bancárias e órgãos regulatórios do país enquanto realizava transações de equipamentos de tecnologia e telecomunicações com companhias sediadas no Irã.

Muito pelo contrário, afirma Zhengfei, que cita inclusive encontros de sua filha com representantes de instituições financeiras, nas próprias sedes dos bancos ou em cafés. O CEO sugere que o governo fale com tais executivos, cujos nomes não foram revelados à reportagem, para esclarecer o caso e perceberem que as acusações simplesmente não têm validade.

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Por outro lado, o executivo desvia de questões internacionais, deixando de comentar sobre as tensões entre o Canadá e a China por conta do processo de extradição de sua filha, que atuava como CFO da Huawei. Ele afirma nem mesmo ter tempo para visitar Meng (algo que também poderia levar à sua prisão, entretanto) e que prefere permanecer na China dirigindo a empresa em um momento complicado, no qual lida com os resultados de um banimento aplicado nos EUA no final de maio.

Sobre este caso, inclusive, Zhengfei se mostrou confiante. Ele minimizou o impacto das sanções impostas à Huawei pelo governo de Donald Trump, com um valor estimado de US$ 30 bilhões, e disse que a fabricante sairá mais forte do outro lado dessa tempestade. Ele não comentou estratégias de recuperação ou trabalhos em andamento para contornar o problema, afirmando apenas que a fabricante é plenamente capaz de suportar a pressão e continuar crescendo.

Fonte: CNBC