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Banco suíço prevê queda de mais de 10% nas vendas da Apple em 2019

Por| 11 de Abril de 2019 às 18h18

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Banco suíço prevê queda de mais de 10% nas vendas da Apple em 2019
Banco suíço prevê queda de mais de 10% nas vendas da Apple em 2019
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Segundo uma análise de projeção de mercado divulgada nesta quinta-feira (11) pelo banco Credit Suisse, o ano de 2019 será muito mais difícil do que aquilo que a Apple usa para tentar convencer seus investidores.

A análise feita pelo banco projeta uma queda de 12,4% nas vendas do iPhone este ano, quase quatro vezes maior do que a de 3,2% que a empresa teve do ano de 2017 para 2018. Isso significa que o banco espera que, este ano, a Apple venda apenas 191 milhões de iPhones — quase trinta milhões de unidades a menos do que as 218 milhões vendidas no ano passado.

Um dos motivos apontados pelo banco para essa queda é o fato de que os donos de iPhone estão demorando mais para trocar seus aparelhos, não fazendo mais isso a cada ano. Outro problema apontado é que, como a Apple não deverá aumentar o preço dos aparelhos este ano, a queda no número de vendas irá significar também uma queda na receita da empresa, ao contrário do que aconteceu no ano passado.

O relatório do banco ainda traz uma análise sobre a situação da empresa na China, onde recentemente a Apple diminuiu o preço dos iPhone XS, XS Max e XR em 6%. O banco acredita que, mesmo com o corte nos preços, esse continuará sendo um mercado complicado para a Apple em 2019, e ele não vê a demanda por smartphones na China voltar a crescer pelo menos até 2020, quando muitos clientes procucrarão atualizar seus aparelhos por uma versão com suporte a redes 5G.

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Apesar disso, o banco não é o único a prever uma queda nas receitas da Apple em 2019. A própria empresa já projeta um ano com vendas bem mais fracas na sua linha de eletrônicos, e por isso definiu o objetivo de, este ano, fazer com que sua divisão de serviços arrecade pelo menos US$ 50 bilhões — o dobro da quantia arrecadada por ela em 2016. A divisão, que inclui apps como o Apple Pay, Apple News+, Apple TV+, Apple Arcade, Apple Music, Apple Cara, App Store e o iTunes, é a mais lucrativa da empresa, que está apostando em um aumento na receita dela para poder fechar o ano com lucro mesmo que, como esperado, haja uma grande queda na venda de iPhones. Pelas projeções do banco suíço, a Apple não irá alcançar os US$ 50 milhões esperados para esse ano, mas deverá ficar bem próximo disso, até chegar a uma receita de US$ 65 bilhões em 2021.

No último relatório fiscal divulgado pela Apple, relativo às vendas do fim do ano passado, a empresa teve uma queda de 15% nas vendas, o que significou que a receita da Apple no período foi US$ 7,9 bilhões menor do que em 2017. Apesar disso, a companhia atingiu um recorde de 1,4 bilhões de dispositivos ativados (ou sejam usados regularmente) ao redor do mundo (sendo que 900 milhões destes são iPhones), o que deve ajudar nos planos da empresa de aumentar a receita de sua divisão de serviços.

Fonte: Phone Arena