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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo de tecnologia corporativa

Por| 09 de Agosto de 2019 às 14h00

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Canaltech
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Infraestrutura como serviço

Em 2018, a Amazon ocupou o primeiro lugar entre os fornecedores do mercado de infraestrutura como serviço (IaaS - Infraestrutura como serviço), segundo dados divulgados pela Gartner, deixando para trás grandes empresas como a Microsoft, a Alibaba, a Google e a IBM. Em 2019, a empresa continua exercendo o cargo de líder desse mercado, cuja consolidação continua à medida que os principais fornecedores continuam a crescer.

IaaS é uma infraestrutura computação instantânea, provisionada e gerenciada pela Internet. Seu crescimento e sua queda acontecem diretamente por causa da demanda. Isso significa que o usuário paga apenas aquilo que utiliza. A principal vantagem do mercado de infraestrutura como serviço é ajudar a evitar as despesas e a complexidade de comprar e gerenciar seus próprios servidores físicos e outras infraestruturas de datacenter.

No ano passado, o mercado de IaaS cresceu 31,3%, atingindo US $ 32,4 bilhões (o equivalente a R$ 122,6 bilhões), com a Amazon assumindo a liderança.

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Novos mercados

O vice-presidente corporativo da Microsoft, Rik van der Kooi, que também faz parte do departamento de propaganda da empresa, acaba de anunciar a aquisição da startup de publicidade de varejo PromoteIQ.

Segundo publicação oficial da Microsoft, a startup é a fornecedora líder de tecnologia de marketing de fornecedores para varejistas e marcas online.

A empresa de Bill Gates conta que a tecnologia da PromoteIQ complementa suas ofertas atuais de publicidade de varejo de forma estratégica, e que unidas as companhias poderão permitir que varejistas modernizem suas plataformas de comércio eletrônico com novas soluções de tecnologia, ganhando mais oportunidades de gerar receita.

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Velhos de guerra

Um estudo conduzido pela consultoria Deloitte com pouco mais de mil executivos indica que as plataformas de business analytics, ou seja, ferramentas que podem gerar insights matemáticos nos negócios de uma companhia, ainda são vistas com desconfiança pela maioria dos funcionários. Segundo o levantamento, 62% dos profissionais ainda preferem recorrer aos “velhos de guerra” como o Excel.

O estudo indica que a maior parte dos entrevistados reconhece que a sua maturidade no uso de plataformas variadas aumentou nos últimos anos, mas a maior parte deles ainda segue usando exclusivamente softwares já conhecidos (ainda que o processo lhes seja mais trabalhoso) ou os mesclam com plataformas mais novas (58% dos entrevistados disseram combinar o uso de planilhas à mão com algum software automatizado).

"As forças tradicionais da análise universal de dados, como Microsoft Excel ou ferramentas de inteligência de negócios (BI), como o Microsoft Power BI ou o IBM Cognos, são as mais utilizadas”, disse a equipe da Deloitte responsável pela pesquisa.

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Parceira chinesa

Na última sexta-feira (26) a Salesforce anunciou um de seus movimentos mais ambiciosos nos últimos anos: uma parceria com a Alibaba que permitirá à gigante do software finalmente entrar no mercado chinês.

Com a nova parceria, a Salesforce utilizará os servidores em nuvem da Alibaba para vender os seus softwares não apenas para a China, mas também para as duas regiões autônomas do país (Hong Kong e Macau) e para os consumidores em Taiwan.

a parceria é algo positivo para ambas as empresas, pois não só permite que a Salesforce entre no mercado asiático (de onde provêm apenas 10% de suas receitas) com o apoio do maior provedor de serviços em nuvem da região, como também permite à Alibaba oferecer a seus clientes uma solução de software de gerenciamento da relação com o consumidor, algo que até então a empresa não possuía. A parceria também é positiva para empresas multinacionais que já utilizam a Salesforce, pois agora elas podem expandir o uso das soluções em software da empresa para suas filiais na China.

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Ainda que essa entrada no mercado asiático aconteça em um momento delicado das relações comerciais entre Estados Unidos e China, a Salesforce ficará imune às escalações na guerra fiscal entre os países. Isso porque a disputa é exclusiva para produtos físicos que são produzidos em um país e enviado para outro, e nenhum dos dois países até o momento se mostrou interessado em tarifar o uso de softwares.

Nada preparado

De acordo com uma pesquisa feita pela Serasa Experian e divulgada nesta quinta-feira (8), cerca de 85% das empresas brasileiras ainda não estão preparadas para atender às exigências da Lei de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

A pesquisa do Serasa foi feita em março deste ano e ouviu ouviu executivos de 508 empresas do país, divididas entre 18 setores de atuação e dos mais variados portes. Mas, ainda que o fato de 85% das empresas ainda não estarem preparadas para a nova lei, não há tanto motivo para preocupação. Isso porque a maioria delas afirmou que a adequação às novas regras será totalmente efetuada até o momento que elas começarem a valer.

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Para conseguir isso, 72% das companhias entrevistadas, que possuem mais de 100 funcionários, pretendem contratar uma pessoa de mercado ou consultoria especializada para que possam estar adequadas à nova lei; e 73% delas esperam que as mudanças necessárias para se adaptar ao LGPD tenham um impacto significativo em suas estruturas de TI.