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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo da tecnologia corporativa (25/5 a 29/5)

Por| 29 de Maio de 2020 às 17h15

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Canaltech
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LGPD: você está preparado?

Postergada mais uma vez, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vai mudar a forma como as empresas coletam, tratam, armazenam e utilizam os dados de clientes. A legislação foi criada justamente para proporcionar maior autonomia para os usuários e aumentar a responsabilidade das empresas com relação aos dados armazenados.

A LGPD é essencial evitar a exposição de informações pessoais e responsabilizar as empresas — nos últimos anos, de acordo com o Avast, diversas empresas sofreram com vulnerabilidades que causaram a exposição das informações dos clientes.

Uma pesquisa realizada pelo Serasa Experian mostra que boa parte das empresas ainda não está preparada: cerca de 85% diz ainda não estar pronta. Será que as empresas de tecnologia já estão se adaptando? Conversamos com 4 especialistas para entender quais as mudanças necessárias e por onde as adequações podem começar. Veja a matéria completa aqui.

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Trump contra as redes

Nesta semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou regular ou fechar as empresas de social media, sob acusação de "abafar as vozes conservadoras". Isso ocorre um dia depois do Twitter classificar dois de seus tweets como "potencialmente enganosos", o que levou os seguidores do mandatário norte-americano a verificar suas alegações.

Sem oferecer evidências, Trump novamente acusou redes sociais de serem enviesadas politicamente. Em seu perfil no Twitter, ele afirmou: “Os republicanos acham que as plataformas de mídia social silenciam totalmente as vozes conservadoras. Vamos regular fortemente, ou fechá-los, antes que possamos permitir que isso aconteça".

O caso fez o presidente dos EUA abrir guerra de vez contra as redes sociais. E isso deve se dar na forma da revisão de uma lei que, há muito tempo, protege não apenas o Twitter, mas também Facebook e Google, de serem responsabilizados pelo material publicado pelos seus usuários.

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Essa revisão da lei se dará depois que Trump ameaçou fechar - ou regular - sites e redes sociais que ele acusou de sufocar vozes conservadoras. O estopim do conflito foi quando dois tuítes de Trump sobre alegações infundadas de fraude nas votações por correio acabara sendo marcadas como suspeitas pelo Twitter, solicitando que os seguidores verificassem a veracidade das postagens.

O texto que pode passar por mudanças é a seção 230 da Lei de Decência das Comunicações. O pedido de revisão, cuja cópia preliminar foi visualizada pela agência de notícias Reuters, pode mudar antes de ser finalizado.

Trump é um heavy user do Twitter e conta com mais de 80 milhões de seguidores mundo afora.

Menos desemprego

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A Amazon planeja oferecer empregos permanentes para cerca de 70% da força de trabalho temporária que atua nos EUA. O objetivo é atender a demanda do consumidor, que aumentou consideravelmente durante a pandemia. A empresa disse que tinha 840.400 funcionários em período integral e parcial no final do último trimestre, enquanto ainda estava em processo de contratação.

A partir de junho, a gigante do e-commerce começará a informar 125 mil funcionários que trabalham nos centros de distribuição da empresa, de que eles poderão ser contratados a longo prazo. Outros 50 mil trabalhadores restantes que estão sob o regime temporário terão contratos sazonais que durarão 11 meses, segundo um representante da companhia.

A decisão de absorver esses colaboradores de forma permanente é um indicativo que as vendas da companhia estão de vento em polpa, impulsionada pela quarentena forçada da COVID-19. E isso não vende afetar o ritmo da empresa, mesmo quando as lojas físicas reabrirem as portas.

Outro planejamento da empresa é investir em podcasts locais de notícias e esportes, de acordo com fontes da Axios. Conteúdos de esportes são os mais desejados e, por isso, segundo o site, a companhia planeja comprar mais direitos televisivos de programas esportivos e usar os áudios de forma adjacente.

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De acordo com a publicação, a Amazon vê uma vantagem estratégica nos podcasts, uma vez que pode se aproveitar da tecnologia de voz Alexa para ajudar os usuários a descobrir conteúdos personalizados.

Crise das grandes

Além de toda a questão sanitária, o mundo enfrenta uma grande crise econômica por causa da pandemia do novo coronavírus, e ela também está atingindo grandes empresas. Segundo dados levantados pelo Financial Times, gigantes como Apple, Disney, Oracle, Boeing e AT&T já somam mais de US$ 1 trilhão em empréstimos e socorros financeiros somente nos cinco primeiros meses de 2020.

A gigante do software Oracle, a fabricante de aeronaves Boeing e a gigante das telecomunicações AT&T foram as que mais sofreram, com a emissão de títulos corporativos no valor de US$ 25 bilhões, US$ 20 bilhões e US$ 12,5 bilhões, respectivamente, muito acima do padrão dos últimos anos, quando empresas desse porte, somadas, chegam a captar US$ 1,3 trilhão durante o ano todo. Quando vamos para os empréstimos, até maio, estão registradas cifras na casa os US$ 200 bilhões, o maior valor desde 1990. Entenda, aqui.

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Abaixo às fake news

O movimento Sleeping Giants nasceu nos Estados Unidos há quatro anos e aportou no Brasil há 15 dias, chacoalhando o ecossistema de publicidade digital. A ideia da iniciativa é boicotar anúncios em sites de fake news, que se beneficiam financeiramente das peças publicitárias veiculadas em seus espaços. Na teoria, sem a receita gerada pelos anúncios, os portais acabariam.

Mas, o ecossistema de publicidade online é super complexo. Com isso, muita gente está confusa quanto ao funcionamento e a eficácia do movimento. Para explicar a lógica do Sleeping Giants e avaliar se o método encontrado por eles pode realmente dar certo, o Canaltech conversou com os players envolvidos neste ecossistema. Veja a matéria completa aqui.