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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo da tecnologia corporativa

Por| 23 de Agosto de 2019 às 15h54

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Indústria 4.0

A Câmara Brasileira da Indústria 4.0, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Economia, já mapeou 53 projetos de indústria 4.0 existentes no país. A notícia foi dada pelo secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, que participou, nesta terça-feira (21), da 2ª reunião dos Grupos de Trabalho (GTs) do Mapeamento 4.0, braço da câmara que fez o levantamento.

O conceito de indústria 4.0, também conhecida como manufatura avançada ou quarta revolução industrial, engloba inovações no campo da automação e utiliza tecnologias como a Internet das Coisas e a computação em nuvem. O Mapeamento 4.0, elaborado pela Sempi/MCTIC em parceria com o Senai, monitora todos os cursos, capacitações, eventos, programas de apoio financeiro e gerencial, além de outras ações relacionadas ao tema da indústria 4.0.

A expectativa, segundo o secretário, é que na próxima reunião do Conselho Superior do colegiado — prevista para o dia 29 de agosto — os Grupos de Trabalho apresentem um plano de ação para a indústria 4.0 e dados mais detalhados sobre os projetos inscritos no mapeamento.

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Expansão

A Amazon acaba de inaugurar o seu maior campus do mundo até então, localizado na cidade indiana de Hyderabad. O projeto faz parte dos planos de expansão da empresa no país, que hoje é conhecida por ser o seu mercado internacional com maior velocidade de crescimento.

Há seis meses, a Amazon deixou de lado os planos de construir um grande e avançado empreendimento em Nova York, alegando que a culpa teria sido dos líderes locais. Com isso, a companhia teria escolhido a cidade de Arlington, no estado da Virgínia, como a sua segunda sede.

O novo campus em Hyderabad recebeu "centenas de milhões de dólares de investimento", segundo a companhia, e conta com 38,5 km² para abrigar mais de 15 mil funcionários. Somente na Índia, a Amazon conta com 62 mil funcionários, chegando a quase um terço deles agora baseados na cidade indiana.

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Próximos 5

Internet das Coisas, RA, RV, Inteligência artificial, robótica, tecnologias embarcadas, dispositivos móveis, impressão 3D e muitas outras soluções digitais possuem potencial disruptivo substancial e que atingirão seu ponto de inflexão nos próximos cinco anos. Com esse conjunto de tecnologia, a IoT Latin America, em sua quarta edição, amplia fronteiras no mundo da tecnologia formando a Technology Hub Brasil, um evento B2B a ser realizado nos dias 17 e 18 de setembro no PRO MAGNO Centro de Eventos, em São Paulo.

Essas tecnologias que serão abordadas na feira, compõe a indústria 4.0. De acordo com levantamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a expectativa é de que, em dez anos, 15% das indústrias de todo o território nacional atuem sob o conceito de Indústria 4.0, que se caracteriza principalmente pela automação de processos aliada a um conjunto de ferramentas de inteligência operacional do negócio. Hoje, menos de 2% das empresas estão inseridas nesse conceito.

Nova regra

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Por mais útil que o reconhecimento facial possa ser para sistemas de segurança, há algumas controvérsias com relação ao seu uso, já que, por vezes, o consumidor pode ser exposto e ter seus dados acessados sem que ele efetue qualquer compra ou movimentação em estabelecimentos comeriais. Com isso em mente, o deputado federal Juninho do Pneu (DEM-RJ) criou o Projeto de Lei 2537/19, que obriga este locais que utilizam programas com essa finalizade a alertarem os clientes de maneira clara e objetiva sobre o uso deste recurso. A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou a medida na última quarta-feira (21).

O relator do projeto na Comissão, o deputado Guiga Peixoto (PSL-SP), argumentou que, caso a medida vire lei, de fato, trará mais garantia ao consumidor, uma vez que os programas de reconhecimento facial permitem aos comerciantes acessar dados cadastrais e informações de inadimplência, por exemplo.

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania.