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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo da tecnologia corporativa (11/5 a 15/5)

Por| 15 de Maio de 2020 às 15h30

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Carreira

Depois de fechar 2019 com incremento de 54% no faturamento em relação ao ano anterior, a filial brasileira da Wyser, consultoria especializada em recrutamento & seleção de profissionais de média e alta gerência, registrou um crescimento histórico de 130% na receita do primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2019 e 230% superior em relação a 2018.

Mais uma vez, a consultoria registrou melhor desempenho no mercado de TI (tecnologia da informação), setor no qual vem conquistando cada vez mais espaço. Segundo Fábio Nogueira, diretor nacional da Wyser, nos últimos dois anos o número de posições de executivos de tecnologia cresceu 318%.

Mesmo diante a quarentena decretada, a demanda por líderes e gestores especialistas continua em ascensão na Wyser. "Neste momento, temos mais de 100 posições para executivos, distribuídas por São Paulo Capital e interior, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A maioria das posições é de profissionais de tecnologia, mas também temos demanda nas áreas de logística e marketing", afirma Nogueira.

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É tri!

Empresas que já ultrapassaram a marca do US$ 1 trilhão em valor de mercado já existem por aí há algum tempo. Para ficar em alguns exemplos, Apple, Microsoft e Amazon já alcançaram essa marca. Mas em quanto tempo poderemos ter um trilionário?

Bom, segundo dados da consultoria Comparisun - que permite a pequenas e médias empresas comparar diferentes modelos de negócios - o primeiro trilionário do mundo, muito provavelmente, será Jeff Bezos, cofundador e CEO da Amazon. E não vai demorar muito.

Segundo dados projetados pela companhia, Bezos alcançaria o status de trilionário por volta de 2026. A Comparisun diz que a projeção é baseada no percentual médio de crescimento anual dos últimos cinco anos e na rentabilidade dos anos futuros. Os números da empresa mostram que o patrimônio líquido de Bezos cresceu em média 34% nos últimos cinco anos.

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Diversidade em alta

A Intel disse que quer aumentar o número de mulheres em funções técnicas para 40% e dobrar o número de mulheres em cargos sênior até 2030. "Nós temos um histórico de metas ambiciosas e relatórios transparentes sobre nossos progressos e desafios", disse o CEO Bob Swan no relatório divulgado esta semana.

O relatório chega no momento em que as empresas de tecnologia enfrentam maior escrutínio em torno de seus dados demográficos.

Nos últimos cinco anos, a Intel esteve entre as empresas que tentam mudar sua força de trabalho para se tornarem mais heterogêneas. Na CES, em 2015, o então CEO Brian Krzanich prometeu US$ 300 milhões em esforços de diversidade, vinculando a remuneração dos executivos às metas de contratação e programando alcançar a representação completa até 2020.

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A companhia alcançou sua meta dois anos antes. Já em 2019, a Intel disse que diminuiu sua disparidade salarial entre os sexos. A fabricante de chips também informou que gasta US$ 1 bilhão a cada ano com "fornecedores diversos". Cerca de US$ 200 milhões são destinados especificamente a fornecedoras mulheres.

Pibinho x Big Techs

Com o real sofrendo a maior desvalorização da sua história perante o dólar, algumas situações surreais são criadas. E uma delas é a possibilidade de algumas das maiores empresas de Tecnologia do mundo valerem mais que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. E esse é caso da Microsoft e da Apple, cujo valor de mercado, hoje, superou o PIB brasileiro de 2019.

Sim, é isso mesmo. As criadoras do Windows e iPhone valem mais do que o Produto Interno Bruto gerado no ano passado, da oitava maior economia do planeta. O caso curioso foi notado pelo jornal O Estado de São Paulo. A publicação usou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que informou que o PIB brasileiro em 2019 foi de R$ 7,3 trilhões. A partir disso, o veículo usou a cotação das 15h (horário de Brasília) desta quinta-feira (14).

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Até o horário em questão US$ 1 valia R$ 5,88. Fazendo as contas, isso quer dizer que o PIB brasileiro do ano passado vale US$ 1,24 trilhão. E, no mesmo momento, o valor de mercado da Microsoft atinge US$ 1,349 trilhão na Nasdaq, a bolsa de valores norte-americana para as empresas de Tecnologia, sediada em Nova York. Ou seja, a companhia fundada por Bill Gates e Paul Allen é US$ 109 bilhões de dólares "mais rica" que o Brasil.

Bye, bye, China

Ainda que a passos lentos, a China vem deixando de ser uma base interessante para a Apple fabricar seus produtos. Uma nova prova disso é que a empresa analisa a mudança de parte de suas operações de produção para a Índia, enviando para o país até US$40 bilhões na fabricação de smartphones. As informações são do site The Indian Economic Times.

Segundo a publicação, houve, nos últimos meses, diversas reuniões entre executivos da Apple e altos funcionários do governo indiano. Nesses encontros, a Maçã vem analisando com carinho a possibilidade de transerir até 20% da sua capacidade de produção da China para a Índia. A ideia é usar suas parceiras com a Foxconn e Wistron para produzir até US$ 40 bilhões em dispositivos móveis nos próximos cinco anos.

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Em um movimento paralelo de retirada da influencia chinesa dos EUA, o presidente americano Donald Trump estendeu por mais um ano o banimento da Huawei no país. Ampliando o alcance da medida assinada em maio do ano passado, o governo dos EUA manteve suas preocupações relacionadas à segurança nacional e seguirá proibindo a marca de operar no território, além de impedir que empresas sediadas no país façam negócios, comprem ou vendam equipamentos para a marca chinesa.

Era um movimento esperado em um momento em que as relações entre os EUA e a China continuam inflamadas, tanto diante da pandemia do novo coronavírus quanto na iminência de uma possível guerra tarifária entre os dois países. Para analistas, era pouco provável que Trump voltasse atrás no banimento da Huawei, principalmente depois que vieram a público informações sobre iniciativas para reduzir ainda mais a dependência dos americanos de componentes e mão-de-obra chinesa.

Conteúdo extra: artigos

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