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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo

Por| 12 de Abril de 2019 às 10h57

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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo
B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo

Abaixo ao patriarcado!

A Apple e outras 12 empresas tornaram-se as signatárias inaugurais do movimento Equal Pay Pledge (algo como “Juramento por Pagamentos Igualitários”, na tradução livre), um movimento organizado pela cineasta Jennifer Siebel Nielson, esposa do governador da Califórnia.

A iniciativa ainda conta com outros grandes nomes, como AT&T, Salesforce e Airbnb. De acordo com Jennifer, as empresas concordaram em revisar e atualizar práticas de pagamento e de recrutamento, “a fim de reduzir tendências subconscientes e barreiras estruturais para promover melhores práticas que vão fechar o vão de remuneração e assegurar igualdade fundamental para todos os trabalhadores”.

A resolução iria bem de encontro com os problemas atuais da Microsoft que, nesta semana, enfrentou protestos de funcionários a respeito do tratamento sexista dispensado a algumas colaboradoras. Segundo os casos informados, funcionárias mulheres têm sido ignoradas em oportunidades de avanço de carreira e promoções. O CEO Satya Nadella ouviu as reclamações do grupo em reunião no mesmo dia.

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Na reunião, conduzida por live streaming, foi informado o catalisador dos protestos: uma thread de e-mails em que mulheres dentro da empresa compartilham e desabafam entre si experiências sofridas de discriminação e avanços sexuais inapropriados. Um caso específico mostra que uma funcionária, mesmo tendo todo o apoio de seus colegas e gestores imediatos, não conseguiu uma promoção sequer nos últimos seis anos.

Nadella, acompanhado da chefe global de Recursos Humanos da Microsoft, Kathleen Hoogan, prometeu investigar as situações narradas, além de trazer “mais transparência” no avanço profissional das mulheres que trabalham na empresa.

Desafios das criptomoedas

O efeito do aumento do preço do Bitcoin acabou por afetar todas as outras criptomoedas. Tudo começou quando um comprador misterioso anunciou a compra de mais de US$ 100 milhões (R$ 385 milhões) em Bitcoins, o que fez com que, após apenas seis horas, o preço da moeda subisse 20%, quebrando a barreira de US$ 5 mil (R$ 19.250) pela primeira vez desde novembro do ano passado.

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Como o preço do Bitcoin subiu, o mesmo aconteceu com uma série de outras moedas e ativos digitais. Mas as moedas virtuais não foram as únicas que se beneficiaram com o aumento de preço. Na verdade, as ações relacionadas à criptomoeda e ao blockchain também se beneficiaram do interesse renovado, informa a Bloomberg.

E se por um lado a criptomoeda está em alta, na China, as moedas digitais podem ser banidas por ser considerada uma atividade um desperdício de recursos naturais. A proposta foi apresentada pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, na sigla em inglês) e ainda está em consulta pública até 7 de maio, de onde seguirá, na sequência, para outros braços da administração pública para mais discussões e eventual aprovação ou descarte.

Caso seja aprovada, entretanto, a norma deve representar um duro golpe sobre as criptomoedas em um país que não apenas vem lutando contra elas, mas que também concentra mais de 70% de toda a mineração realizada no mundo. Segundo a NDRC, a ideia seria classificar o ato como uma atividade econômica indesejada e, sendo assim, proibir sua realização em todo o território nacional.

Semana da Inteligência Artificial

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Esta semana três empresas do setor de tecnologia divulgaram importantes iniciativas em relação à AI. A IBM Research Brasil fechou uma parceria com a empresa petrolífera Gazprom Neft para partilha de informações sobre geologia mundial. Com o acordo, a IBM também vai oferecer ferramentas de inteligência artificial para criar modelos que substituem os atuais de análises geológicas, além de técnicas de raciocínio probabilístico avançado para dar suporte e servir como modelo ao processo de tomada de decisões geológicas baseadas em dados.

a Xiaomi vai focar em desenvolvimento de chips voltados para aplicação de inteligência artificial em produtos de internet das coisas. A proposta da Xiaomi é ampliar o setor de itens inteligentes e casa conectada. Em 2017, o CEO Lei Jun informou que as companhias de smartphone estão com a tendência de desenvolver seus próprio chips para inteligência artificial, mostrando interesse da companhia nisso.

A Apple, por sua vez, conseguiu “roubar” mais um especialista em inteligência artificial da Google: depois de John Giannandrea começar a trabalhar na empresa ao final de 2018, agora é a vez de Ian Goodfellow deixar a gigante da internet e se mudar para Cupertino. Goodfellow, que atuava em diversos projetos do ramo na Google, se junta à Apple como membro do “Grupo de Projetos Especiais” e assume o cargo de diretor de machine learning. O especialista é um dos maiores pesquisadores do setor de inteligência artificial, comumente citado na bibliografia didática sobre o assunto. Antes da Google, Ian trabalhou no consórcio OpenAI fundado por Elon Musk.

No entanto, na contramão do mercado, o Google encerrou seu conselho de ética em Inteligência Artificial. Anunciada na última semana, a equipe foi desfeita pela gigante após polêmicas relacionadas às relações dela com setores militares e, também, aos protestos relacionados à presença de Kay Coles James, empreendedor ligado ao governo de Donald Trump e também a causas transfóbicas, antiaborto e contra os direitos LGBT+.

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Mais opção

Depois de ver o sucesso de seus Chromebooks no mercado, sobretudo no setor de educação, a Acer decidiu expandir a linha de notebooks para o segmento corporativo com dois novos modelos de Chromebooks premium: o Acer Chromebook 715 e o Acer Chromebook 714.

Ambos os modelos vêm com chassi construído todo fabricado em alumínio e, segundo a empresa, durabilidade de grau militar, além de leitor de impressão digital integrado e certificação Citrix Ready. James Lin, CEO da Acer, comentou as novidades dizendo que elas "aumentam a segurança e a confiabilidade desses dispositivos" para que "funcionários de todos os tipos tenham PCs confiáveis e potentes, que ajudem a proteger seus dados, ofereçam bom desempenho e tenham ótima aparência".

Concorrente de peso

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A Google anunciou planos para expandir a plataforma Cloud e competir com gigantes como Amazon e Microsoft. O Google Cloud é, atualmente, o terceiro produto de nuvem mais usado no mercado, perdendo para o Amazon Web Services (AWS) e Microsoft Azure. Uma das estratégias adotadas será a mescla de especialistas técnicos nas equipes de entrada de mercado, grupo que anuncia e vende os serviços da Google para clientes em potencial.

Além disso, a Google está tornando mais fácil para que os clientes façam negócios a partir do Cloud com a introdução de uma estrutura de preços simplificada, contratos mais fáceis e estruturas de co-inovação.