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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo

Por| 15 de Março de 2019 às 11h41

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Yellow Divulgação
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Sem crise

Apesar da crise enfrentada na América do Sul, a Ford parece estar tomando o caminho inverso em sua terra natal. Informações apontam que a montadora norte-americana estaria se preparando para expandir seu programa de veículos autônomos para outras cidades dos Estados Unidos, tendo Austin, no Texas, como primeiro alvo a curto prazo. Enquanto isso, a empresa continua a fazer testes para lançar seus táxis autônomos e serviços de entrega até 2021.

A Argo AI, empresa sediada em Pittsburgh e que recebeu investimento de US$ 1 bilhão (R$ 3,81 bilhões) da Ford em 2017, está desenvolvendo o sistema de motoristas virtuais e mapas de alta definição projetados para os veículos autônomos da montadora. Enquanto isso, a Ford está testando sua estratégia de entrada no mercado por meio de programas-piloto com parceiros como Walmart, Domino’s, Postmates e até mesmo algumas empresas locais.

Investimentos em alta

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O que Uber e Mercado Livre têm em comum? Dinheiro! Esta semana, ambas empresas anunciaram grandes investimentos para os próximos meses. Segundo o Wall Street Journal, a Uber está em negociações com investidores para garantir um investimento de até US$ 1 bilhão para a sua unidade de veículos autônomos. O periódico ainda afirma que, caso o acordo se concretize, o valor de mercado da empresa dona do app de transportes subiria para algo entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões.

A notícia vem logo após a revelação de que a empresa estaria gastando em torno de US$ 20 milhões mensalmente para desenvolver a tecnologia de direção autônoma. Ou seja, a Uber teria investido cerca de US$ 900 milhões nesta pesquisa desde o início de 2015. Ainda de acordo com o jornal, o suposto acordo pode ser fechado no próximo mês, pouco antes de a Uber concluir uma oferta pública inicial bastante aguardada.

Já o Mercado Livre, que já tem ações listadas na bolsa americana Nasdaq, anunciou uma oferta pública de ações no valor de US$ 1 bilhão. A operação permite que a companhia promova ações no mercado de capitais. A empresa também quer oferecer aos seus acionistas a opção de compra de até US$ 150 milhões em ações ordinárias adicionais. Com isso, o Mercado Livre receberá aporte de US$ 750 milhões da americana PayPal por meio da compra de ações ordinárias. O movimento foi definido como estratégico.

Futuro incerto

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De acordo com fontes internas, o Google removeu algumas dezenas de funcionários de seu time “Create”, a divisão interna da companhia responsável pelo desenvolvimento de tablets e notebooks, tornando incerto o futuro do desenvolvimento desses equipamentos.

Essas fontes ainda afirmam que diversos projetos em andamento foram cancelados (embora nenhum dos próximos lançamentos da divisão tenha sido afetado, apenas projetos de longo prazo) e que esses profissionais removidos foram instruídos a encontrarem outro serviço dentro da própria Google ou da Alphabet, o que dá a entender que a empresa possui um plano concreto de acabar com a divisão.

Magrelas por todos os lados

Esta semana duas empresas anunciaram expansão de negócios semelhantes. Enquanto a Yellow anunciou a chegada de suas bicicletas elétricas em São Paulo, a Movida lançou aluguel de bikes elétricas para o segmento corporativo. A Yellow passa a ser a primeira empresa a oferecer o serviço de compartilhamento desses veículos no sistema dockless (sem estação para retirada e devolução). O preço inicial de operação é de R$5,00 para o desbloqueio mais R$ 0,40 a cada minuto de uso.

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Já a Movida quer ser a primeira opção de mobilidade no pacote de benefícios corporativos. A empresa acredita que o segmento tem potencial, já que as corporações podem evitar gastos com estacionamento, táxi e substituir o vale transporte pelo aluguel mensal. Um levantamento da E-moving, mostra que, em média, cada cliente economiza em torno de 14 dias por ano ao usar a bicicleta elétricae não ficar parado no trânsito. Já no aspecto financeiro, a economia mensal gira em torno de R$ 300 em estacionamento e R$ 220 em combustível.

Super chips

A Nvidia confirmou que adquiriu a fabricante de chips israelense, Mellanox, por US$ 6,9 bilhões (R$ 26,4 bilhões), sua maior compra até o momento. A Mellanox tem como especialidade a fabricação de chips de alto desempenho de internet e redes InfiniBand que conectam servidores. Esses produtos são usados ​​em cloud computing e armazenamento de data centers, bem como em supercomputadores usados ​​para inteligência artificial e outros tipos de computação intensiva de dados.

A empresa viu suas receitas caírem 22% no último trimestre, graças ao recente declínio da mineração de Bitcoin, à morna venda de suas mais recentes GPUs e aos problemas comerciais na China. O único ponto positivo tem sido, claro, a inteligência artificial e a computação em nuvem, onde seus produtos são usados ​​para veículos autônomos, robôs e redes neurais. Com a aquisição da Mellanox, a NVIDIA poderá expandir sua ação nessas áreas.

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Na corda bamba

Um grupo de investidores da Tesla abriu processo contra o CEO da empresa alegando que seus negócios foram “feridos” pelos tuítes do executivo. Especificamente, a ação cita um tuíte de Musk afirmando que a fabricante automotiva pretende “fazer cerca de 500 mil carros” em 2019.

Não há informações de qualquer pedido de compensação financeira ou, no pior cenário, da remoção de Musk do comando da Tesla. Contudo, o grupo em questão alega que os tuítes sem veto prévio à publicação, feitos pelo CEO, ferem os negócios da empresa e, consequentemente, de seus investidores. Eles buscam por garantias de que isso não aconteça de novo.

Dobradinha do Twitter

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A semana está movimentada para o Twitter. Depois de liberar um recurso semelhante ao Stories em sua plataforma, a rede social apresentou ao mercado novas soluções de conteúdo em vídeo.

A empresa anunciou anunciou o Creator Originals, novo formato de patrocínio oferecido pelo Niche, que conecta criadores de conteúdo e marcas. A novidade expande a parceria existente desde 2015 entre as empresas.

De acordo com a rede de microblogs, a nova solução permite que marcas se associem a conteúdos idealizados pelos criadores. E o modelo estreou com um nome de peso: a Rappi, startup de entrega, foi a primeira a investir no formato.

Ainda esta semana, o microblog divulgou o seu mais recente relatório sobre diversidade de sua equipe e aproveitou a oportunidade para divulgar a promoção de Dalana Brand para o cargo de vice-presidente de experiências interpessoais e chefe de diversidade e inclusão.

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Veja o relatório completo.

Diga adeus!

Dois dos executivos mais importantes do Facebook estão saindo da empresa. Numa carta dirigida aos funcionários, e publicada no blog oficial da empresa, o CEO e fundador Mark Zuckerberg comentou as saídas de Chris Cox e Chris Daniels.

Chris Cox, que era Diretor de Produtos e tinha 13 anos de empresa, era visto por muitas pessoas como o nº2 da companhia, uma vez que chefiava todas as equipes dos aplicativos mais importantes. Já Chris Daniels chefiava o WhatsApp.

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O site Recode lembra que a saída dos dois executivos vem menos de um ano depois de uma reorganização interna que deu a Cox bastante poder e teria frustrado alguns dos outros executivos-chaves do Facebook. Seria, dizem rumores, um dos motivos da saída dos fundadores do Instagram, Kevin Systrom e Mike Krieger.

Com Cox e Daniels fora da empresa, Zuckerberg anunciou outra reestruturação: a função de Cox será descentralizada – e os líderes de cada time responderão ao CEO – e Will Cathcart será o novo chefe do WhatsApp.