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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo

Por| 22 de Fevereiro de 2019 às 11h16

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OtnaYdur
OtnaYdur

A corrida pelo IPO

Desde maio do ano passado a Uber vem se preparando para sua primeira oferta pública inicial (IPO), que deve acontecer em algum momento de 2019. Ainda que a empresa continue acumulando perdas, esta semana, a companhia exibiu números gigantescos em usuários e deve vivenciar o primeiro ano operando no azul.

Ao mesmo tempo em que a Uber comemora os mais de US$ 50 bilhões gastos pelos usuários ao longo de 2018, na divisão entre corridas, pedidos de comida e tantos outros serviços oferecidos, as perdas ainda preocupam. O montante de US$ 1,8 bilhão ficou abaixo do registrado em 2017, mas ainda representa uma belo extravio. O faturamento anual, no entanto, atingiu US$ 11 bilhões, 43% acima do total de 2017.

Ainda no assunto IPO, a Lyft, principal concorrente da Uber nos Estados Unidos, tem planos de estrear suas ações na Nasdaq. Fontes anônimas informaram à Reuters e ao Wall Street Journal que a Lyft pode iniciar a oferta pública de ações (IPO) já na próxima semana. A Reuters também informou que a empresa pretende lançar o roadshow para a IPO durante a semana de 18 de março. O The Wall Street Journal também anunciou que o Pinterest, rede social de compartilhamento de conteúdo visual, também deve entrar para a lista de empresas de tecnologia que planejam abrir o seu capital em 2019.

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Semana cheia

A quinta-feira foi puxada para a Apple. No mesmo dia, três notícias chegaram à mídia. A primeira delas, revelada pelo Wall Street Journal, relata que a maçã e a Goldman Sachs podem estar trabalhando juntas em um cartão de crédito. O produto teria como bandeira a MasterCard e seria dedicado ao Apple Pay e alguns serviços integrados ao iOS. O cartão pode ser lançado ainda este ano nos Estados Unidos, possivelmente na mesma época em que o próximo iPhone chegar, e marcaria um grande passo para a Apple em seu ecossistema como um todo, e em especial no segmento de transações com o Apple Pay.

A segunda novidade é ainda mais bombástica. Segundo o The Verge, dados vazados da Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Estradas dos EUA (NHTSA), revela o lançamento de um possível carro autônomo. O relatório apresentado pela gigante dos smartphones é curto, com apenas sete páginas. Nele, a Apple descreve seu interesse em sistemas autônomos em termos amplos e econômicos, porém não há nada em implantações futuras ou aplicativos comerciais para a tecnologia.

Por fim, o dia fechou com uma notícia menos agradável para a Apple. A Fast Company publicou seu ranking anual das 50 empresas mais inovadoras do mundo, com a empresa caindo do topo de 2018 para o 17º lugar. De acordo com o ranking, a empresa mais inovadora para 2019 é a chinesa Meituan Dianping, que "agiliza a reserva e a entrega de serviços como alimentação, estadias em hotéis e ingressos de cinema".

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Espiãs profissionais

Recentemente, o Canaltech noticiou que a chinesa Huawei estava sendo investigada pela polícia federal dos EUA, e parece que essa novela acaba de ganhar mais um capítulo. De acordo com um relatório do Information, a chinesa não somente roubou as informações confidenciais dos seus competidores como também compensou, financeiramente, os funcionários que entregassem esses segredos.

Vazamentos de informações e roubo de segredos industriais são um tema recorrente no mundo da tecnologia, o caso da Huawei não é o único. Ainda esta semana, uma investigação feita pelo comitê da Câmara dos Comuns do Reino Unido, descobriu que o Facebook usava um aplicativo para espionar não apenas seus usuários, mas também seus concorrentes.

A reportagem, publicada pela BBC, conclui que foram essas informações que levaram o Facebook a comprar o Instagram por US$ 1 bilhão em 2012, tentar a compra do Snapchat por US$ 3 bilhões em 2013 e fechar a compra do WhatsApp por US$ 19 bilhões em 2014

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Vale lembrar que o ano passado, a empresa foi multada em mais de £ 500 mil (quase R$ 2,5 milhões) pelo vazamento dos dados de seus usuários no escândalo da Cambridge Analytica. E agora, com as novas descobertas do comitê, tudo indica que a empresa deverá receber multas ainda mais pesadas do Parlamento Britânico.

Novo mercado

A Google anunciou o lançamento do beta da Cloud Services Platform (CSP), uma plataforma híbrida de nuvem. Esta é a primeira tentativa real da empresa de usar seus serviços em nuvem para o mercado de data centers corporativos. A novidade havia sido revelada originalmente em julho do ano passado durante a conferência Cloud Next.

Apesar do nome, a CSP da Google funciona de modo bem diferente de outros do tipo, como o Azure Stack da Microsoft. Ao invés de instalar todas as ferramentas e funcionalidades de seus serviços em nuvem nos data centers locais das empresas, a CSP tem como foco a Google Kubernetes Engine, que permite que as empresas rodem seus aplicativos não apenas nas redes locais como ainda em qualquer servidor em nuvem que dê suporte a containers, possibilitando a utilização de uma plataforma “híbrida” em nuvem.

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Junto com a CSP, a Google também lançou nesta quarta o CSP Config Management, uma ferramenta que permitirá aos usuários criar políticas multicluster e controlar o acesso à rede. Além disso, a CSP também já possui integração com os serviços de monitoramento do Google Stackdriver e outras plataformas de entrega contínuas.

Brasil digital

A Information Services Group (ISG) lançou no último dia 15 de fevereiro seu relatório Digital Business Transformation Brazil 2019, documento que levanta dados e análises do mercado sobre transformação digital.

O relatório aponta que empresas estão procurando fornecedores para ajudá-los a melhorar seus processos de vendas, design de produto, cadeia de suprimentos e gerenciamento de recursos humanos e outras funções principais. O documento também mostra que, no geral, empresas estão em busca de soluções para tornar processos de carga de trabalho para nuvem mais eficientes, passando cada vez mais cargas de trabalho para sistemas deste tipo.

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O estudo avaliou as capacidades de 29 provedores em sete quadrantes: Viabilizando a jornada do cliente, Operações corporativas digitais, Plataformas digitais transformacionais (PaaS), Serviços digitais transformacionais (XaaS), Criação e customização de produtos digitais, Entrega contínua digital e Blockchain como Serviço.

A IBM apareceu como líder em todos os sete quadrantes, enquanto a Accenture é líder em seis. Cognizant e Stefanini são nomeados líder em quatro quadrantes, Wipro em três, e CI&T e Ilegra em dois. Atos, DXC Technology, Publicis Sapient AG2, Softtek, Tech Mahindra e TIVIT são citados como líderes em um quadrante.