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Apple pode começar a fabricar iPhones na Índia

Por| 20 de Dezembro de 2016 às 10h15

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Apple pode começar a fabricar iPhones na Índia
Apple pode começar a fabricar iPhones na Índia
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A Apple pode se tornar a mais recente marca a ter os seus smartphones fabricados na Índia. A novidade faz parte da iniciativa chamada "Make in India", do primeiro-ministro indiano Narendra Modi , que visa aumentar a fabricação de tecnologias no país.

De acordo com informações do The Wall Street Journal, a Maçã já está discutindo com o governo indiano sobre a possibilidade de fabricar os seus produtos na região e fazer incursões mais profundas no segundo maior mercado mundial de telefonia móvel. A informação teria partido de funcionários de alto escalão não identificados.

O "Make in India" é uma das principais iniciativas do governo indiano desde que Narendra Modi se tornou primeiro-ministro em 2014. Ela estimula e incentiva as empresas a montar e produzir seus produtos na Índia em troca de benefícios fiscais, por exemplo.

Como a Apple não fabrica localmente seus dispositivos, os preços dos iPhones estão entre os mais altos em comparação com o resto do mundo. Isso reflete diretamente nas vendas do gadget, que atualmente representa menos de 2% das vendas de smartphones na Índia.

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Em junho, o primeiro-ministro Modi isentou varejistas estrangeiros por três anos, com a exigência de que 30% dos produtos vendidos em suas lojas sejam fabricados localmente. Aproveitando a oportunidade, a Apple teria enviado uma carta ao governo indiano no mês passado delineando como seria montar os seus produtos no país e procurando incentivos financeiros.

Em setembro de 2015, o CEO da Apple, Tim Cook, se reuniu com o primeiro-ministro Modi para discutir vários assuntos e, de acordo com relatos, o executivo da Maçã teria respondido positivamente ao convite de Modi para abrir uma base de produção na Índia.

Nenhum representante do governo indiano quis comentar a possível negociação com a Apple, e um porta-voz da empresa no país ainda não respondeu perguntas sobre o assunto.

Fonte: The Wall Street Journal