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Analista financeiro prevê que valor de mercado da Apple vai despencar em 2020

Por| 08 de Janeiro de 2020 às 07h00

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A alta competitividade das companhias chinesas vêm fazendo com que a Apple mude seus rumos. Agora, a empresa norte-americana vem apostando em serviços — uma seara que também está povoada de gigantes, especialmente no mercado de streaming. Com esse cenário, muita gente projeta um declínio da Maçã, que já deixou a segunda posição de maior vendedora de telefones nas últimas temporadas. Agora, David Kostin, analista financeiro da Goldman Sachs, prevê uma queda considerável no valor de mercado da empresa em 2020.

Segundo Kostin, a Apple vem surfando o auge de sua onda de vendas. E, como o que tudo que sobe um dia desce, é bem possível que a queda esteja bem próxima, mais precisamente nos próximos 12 meses. Em seu relatório, ele afirma que o setor de Tecnologia e Informação teve o melhor resultado de 2019 na Bolsa de Valores, com retorno de 50% nos investimentos em ações. Apenas outras duas frentes, Finanças (+32%) e Serviços de Comunicação (+33%), também tiveram grande desempenho, acima da média no mercado, no ano passado.

Kostin afirma que esses dois setores estão supervalorizados, com base em seu provável crescimento nos próximos cinco anos. E é aí que a Apple entra como um dos maiores exemplos disso, ao dobrar seu valor de mercado em um ano, chegando a US$ 1,3 trilhão — incluindo o aumento expressivo de 31,5% no quarto trimestre.

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A previsão é de que os lucros da gigante de Cupertino fiquem muito aquém das previsões de Wall Street este ano e que a empresa veja seus ganhos crescerem, aproximadamente, na mesma taxa que o resto do mercado nos próximos dois anos. As ações AAPL (sigla da Apple na Bolsa) começaram 2020 a US$ 300 por papel, o dobro do valor na comparação com janeiro de 2019. Embora a previsão de Kostin seja pessimista, a aposta é de que as cotas cheguem a US$ 400 ainda esse ano, principalmente com a chegada de cinco novos modelos de iPhone, incluindo versões com 5G e a nova versão do modelo SE, mais acessível.

O jeito é aguardar mais um pouco e saber como será a resposta dos consumidores — e conferir se o que Kostin diz realmente vai se concretizar em 2020.