Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Airbus e Siemens estão trabalhando juntas para criar aviões elétricos

Por| 07 de Abril de 2016 às 14h20

Link copiado!

Airbus e Siemens estão trabalhando juntas para criar aviões elétricos
Airbus e Siemens estão trabalhando juntas para criar aviões elétricos

O grupo aeroespacial europeu Airbus e a empresa de tecnologia Siemens assinaram um acordo conjunto para a criação de sistemas de propulsão elétricos híbridos com o objetivo de construir pequenas aeronaves que poderiam ser parcialmente alimentadas por eletricidade em 2030. As empresas afirmaram que irão reunir cerca de 200 engenheiros para demonstrar até 2020 a possibilidade de utilizar tecnologias elétricas ou híbridos-elétricas em aeronaves.

Por meio de um comunicado emitido nesta quinta-feira (07), as empresas disseram que os objetivos europeus de reduzir as emissões de dióxido de carbono exigem investimento em novas tecnologias. Além de reduzir o consumo de combustível, as aeronaves que utilizam mais energia elétrica também seriam mais silenciosas. O ruído dos aviões ainda continua a ser uma das maiores queixas sobre a aviação comercial.

"Acreditamos que em 2030 aviões de passageiros com menos de 100 assentos podem ser impulsionados por sistemas de propulsão híbridos e estamos determinados a explorar esta possibilidade em conjunto com parceiros de classe mundial como a Siemens", disse o CEO da Grupo Airbus, Tom Enders. A Airbus, que geralmente constrói aeronaves com capacidade superior a 100 passageiros, tem investido nos últimos anos na promoção de motores elétricos para reduzir o consumo de combustível.

O executivo-chefe da Siemens, Joe Kaeser afirmou que a parceria com a Airbus no desenvolvimento de sistema híbridos fará parte da unidade de Inovação AG da empresa, que tem como principal objetivo explorar novas tendências tecnológicas. Vale lembrar que a Airbus lançou seu primeiro protótipo de avião 100% elétrico com fins comerciais em 2014. O e-Fan fez seu primeiro voo com sucesso na cidade de Bordeaux, na França.

Continua após a publicidade

Fonte: Reuters