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AirBnb dá sinais de retorno em alguns países

Por| 08 de Junho de 2020 às 11h56

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AirBnb dá sinais de retorno em alguns países
AirBnb dá sinais de retorno em alguns países
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Mais pessoas estão reservando hospedagem pelo Airbnb, segundo relatório da Bloomberg. De acordo com a publicação, os números demonstram sinais de que a crise instituída pelo COVID-19 pode estar com seus dias contados. Segundo o CEO da empresa, a quantidade de solicitações para pernoite em cidades dos Estados Unidos, listadas entre 17 de maio e 3 de junho, foi maior que no mesmo período do ano passado. Além disso, o aumento de reservas para férias locais também tem sido visto em outros países, como Alemanha, Portugal, Coreia do Sul e Nova Zelândia.

A mudança foi recebida com alegria pela indústria do turismo, um dos setores que mais sofreu com a pandemia, devido ao distanciamento social. Para se ter ideia, no começo de maio, o AirBnb demitiu 25% do seu quadro de funcionários mundo afora, totalizando em cerca de 1,9 mil pessoas.

Obviamente as coisas ainda estão longe de se normalizarem, mas os últimos dados sugerem mudanças no turismo. Desde o começo da pandemia, mais da metade das reservas na plataforma foram feitas a cerca de 300 quilômetros da localização do usuário - um roteiro que, segundo a Bloomberg, daria para ser feito com um único tanque de gasolina e sugere que as pessoas estão trocando os aviões por carros.

Os dados apontam que as pessoas estão mudando suas preferências em relação às folgas. As viagens internacionais mais curtas estão sendo substituídas por férias locais mais longas, já que, com o trabalho remoto, as pessoas podem realizar suas tarefas de qualquer lugar. Outra tendência é a preferência por acomodações em casas e não em hoteis, pois é mais fácil se manter socialmente distante de outras pessoas.

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Ainda não está claro se as tendências irão se confirmar. Muitos estados norte-americanos começaram a relaxar suas restrições desde meados de maio, incluindo Nova york, o que pode significar uma mudança temporária na forma de consumo de acomodações. No entanto, como alguns especialista acreditam que a vacina contra a COVID-19 só chegaria no meio de 2021, também existe a possibilidade de algumas destas mudanças passarem de temporárias para longo prazo.

Fonte: The Verge