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A arte de trilhar caminhos não óbvios

Por| 27 de Abril de 2018 às 20h45

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kantver/Depositphotos
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Atualmente 65% das crianças que estão na escola primária trabalharão com empregos que ainda não existem, resolvendo problemas ainda desconhecidos em um ambiente ainda não formatado. Mas esta transformação já começou, e cada vez mais os modelos tradicionais de trabalho, educação, relações sociais e economia, entre outros, estão mudando para um modelo ainda em formação.

“Em todas as áreas, os modelos atuais estão falhando e as pessoas estão sendo ejetadas deste modelo. Estão todos indo para dentro de um mato-fechado. É um lugar só de perguntas e dúvidas, onde não se tem a mínima ideia de para onde ir, o que fazer”, disse Joana Cesar, em palestra no SingularityU BR Summit 2018, evento realizado em parceria com HSM e Mirach.

Em uma analogia, estamos rumo a um mato fechado e será preciso trilhar um caminho para um lugar que não sabemos onde fica e nem o que tem lá, mas sabemos que é a única saída. Parece enredo de seriado da Netflix, mas é realidade.

Alvin Toffler, futurista e escritor norte-americano, disse uma vez que “o analfabeto do século 21 não é aquele que não sabe ler, e sim aquele não consegue aprender, desaprender e reaprender de forma diferente”.

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Como diz a neurocientista Vivienne Ming, o único “Job Description” do futuro será: “ser criativo, adaptativo e resolvedor de problemas” (em tradução livre).

Talvez seja o momento de buscar a transgressão do status-quo como um jeito de desconstruir para reconstruir diferente. Está na hora de atualizar o ditado que diz que “o sentido da vida está em percorrer o caminho” para “o sentido da vida está em construir o caminho”.

Bem-vindos, finalmente, ao Século 21.

Agradecimentos especiais à HSM e à assessoria de imprensa pelo convite para acompanhar o evento SingularityU BR Summit 2018.