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Xiaomi, a 'Apple oriental', chega ao Brasil ainda em 2014

Por| 23 de Abril de 2014 às 17h26

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Considerada a "Apple asiática", a gigante chinesa Xiaomi vai mesmo chegar ao Brasil em 2014. De acordo com o jornal TecInAsia, a companhia realizou um encontro com executivos na cidade de Pequim, na China, para anunciar seus planos de expansão para outros continentes.

Durante o evento, o fundador da Xiaomi, Lei Jun, confirmou que 10 mercados vão iniciar operações da empresa ainda este ano. São eles: Indonésia, Índia, Filipinas, Tailândia e Vietnam, na Ásia; Rússia e Turquia, na Europa; e México e Brasil, na América Latina.

A notícia reforça a afirmação do brasileiro Hugo Barra, vice-presidente global da fabricante, que havia comentado há algumas semanas o interesse de trazer a corporação para solo nacional. Barra, inclusive, já se reuniu com o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, e o embaixador do Brasil para a China, Valdemar Carneiro Leão, para discutir sobre trazer a Xiaomi ao país. "Começamos a falar em levar a Xiaomi à América Latina começando pelo Brasil", comentou em seu perfil no Google+.

No mesmo evento, a Xiaomi aproveitou para divulgar algumas novidades. Uma delas é um mini-roteador de apenas US$ 20 (cerca de R$ 40, na cotação atual) que a companhia denomina como "o dispositivo mais barato da categoria". O aparelho vem nas cores branca, laranja, verde, azul e rosa, e por enquanto será vendido apenas em território asiático. Outro produto é uma nova versão do set-top box para TVs, que agora vai oferecer suporte à resolução Ultra HD (4K), e custa US$ 63 (R$ 126).

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O mini-roteador da Xiaomi. (Foto: Divulgação)

Apple oriental

Popular na China, a Xiaomi é conhecida por vender smartphones com especificações de um celular topo de linha, mas com preços mais baixos em relação à concorrência. O Xiaomi Mi 3 é considerado atualmente o melhor aparelho da empresa, e possui um processador Snapdragon 800 quad-core de 2,3 GHz, 2 GB de memória RAM, tela IPS de 5 polegadas Full HD (1080p), câmera de 13 megapixels e bateria de 3.050 mAh. O produto desbloqueado, ou seja, sem contrato com operadoras, é vendido por 1.999 yuans (cerca de R$ 760). Há também uma versão de 64 GB que custa o equivalente a R$ 956.

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Para se ter ideia, o preço é inferior ao de outros dispositivos comercializados no país asiático. Por lá, o Galaxy S4 custa o equivalente a R$ 1.645, e o iPhone 5s sai por R$ 2.024, preços não muito diferentes aqui do Brasil. Como você viu, o Xiaomi Mi 3, que possui quase as mesmas especificações dos topos de linha da Samsung e Apple, é vendido pela metade do preço.

Além dos smartphones que valorizam o custo-benefício, a Xiaomi também se destaca pelo seu CEO e fundador, Lei Jun. O executivo é comparado ao gênio Steve Jobs, graças a suas apresentações e estratégias de marketing similares – sem contar a forma simples de se vestir durante essas conferências. Saiba mais sobre a empresa que tem conquistado os chineses e que tirou Hugo Barra do Google.