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Watson, o supercomputador da IBM, agora pode analisar tuítes

Por| 05 de Fevereiro de 2014 às 15h12

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Já imaginou se o seu computador pensasse e respondesse a suas dúvidas de forma inteligente? Talvez ainda esteja longe o dia em que vamos interagir com essas máquinas assim como fazemos com os seres humanos, mas os esforços para transformar os PCs em equipamentos ainda mais sensíveis continuam a todo vapor.

Prova disso é o Watson, o supercomputador criado pela IBM. Ele ainda não dá respostas tão precisas como nos filmes de ficção científica, mas seu sistema já é capaz de entender, raciocinar e responder a vários tipos de pergunta sem os erros que nós, humanos, estamos acostumados a cometer. Aliás, em 2011, a máquina venceu os participantes de carne e osso do programa de TV "Jeopardy", um quiz show norte-americano.

E foi graças a essa habilidade de interpretar grandes quantidades de dados rapidamente que o Watson acaba de ganhar mais uma função: psicoanalisar tuítes. De acordo com o Business Insider, o supercomputador pode analisar bilhões de informações postadas em redes sociais e, a partir daí, compreender a personalidade do usuário e até mesmo prever grandes eventos que possam acontecer em sua vida. O sistema é tão avançado que, no caso de uma empresa, não seria necessário vasculhar previamente os perfis da corporação, já que o PC pode entender todos os dados por conta própria e saber o que cada internauta diz sobre a companhia.

Partindo desse princípio, o Watson seria muito útil para a área de marketing. Ao analisar tantas informações nas redes sociais, o computador tenta descobrir o que está acontecendo para prever quando é a hora certa de enviar ofertas e promoções de alguma organização. "Ele [o Watson] pode até mesmo prever grandes eventos da sua vida: se você mudou seu status no Facebook para 'casado' há um ano, uma empresa pode enviar um anúncio que incentive a procura por produtos e serviços para o seu primeiro filho", explica o pesquisador John Brownlee.

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Ainda no marketing, a nova funcionalidade do Watson pode ajudar as empresas a conquistar os consumidores e responder a reclamações. Se o usuário posta um tuíte negativo sobre a companhia, ela sabe, a partir do Watson, quem ele é, seus traços de personalidade, lugar onde vive e informações de contato sobre quando e como devem falar com o internauta.

Um outro exemplo seria sobre como as corporações poderiam organizar novos planos de mídia e estratégia para conseguir mais clientes. Após analisar bilhões de tuítes e dados nas redes sociais, o Watson é capaz de informar quantas pessoas estão à procura de uma casa ou carro, de quais lugares do país elas estão teclando, e ainda separá-las por grupos (casadas, solteiras, moram na mesma cidade, etc). As possibilidades parecem ser praticamente infinitas.

Basicamente, o supercomputador consegue classificar uma única pessoa assim:

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No final das contas, o novo recurso do Watson lembra um grande agredador de mídias sociais, como o HootSuite e o TweetDeck. Por enquanto, a técnica está sendo aplicada apenas no Twitter. Para saber como funciona todo esse processo, assista ao vídeo abaixo (em inglês):