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Vendas de iPhones na China superam as dos EUA pela primeira vez

Por| 26 de Janeiro de 2015 às 14h32

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A Apple apresenta amanhã (27) os resultados financeiros referentes ao último trimestre fiscal da empresa, entre outubro e dezembro de 2014, e o mercado financeiro deve finalmente conhecer o alcance das vendas dos novos iPhones. Na data também deve ser anunciado que, pela primeira vez, as vendas de iPhones na China superaram as que ocorreram nos Estados Unidos.

Entre as razões que podem ter motivado um aumento considerável na presença da Apple no país asiático está a parceria com a China Mobile, maior operadora de telefonia móvel chinesa e com uma base de 760 milhões de assinantes. Os iPhone 6 e 6 Plus lançados recentemente também motivaram o crescimento devido a seus tamanhos. Aparelhos com telas maiores normalmente possuem vendas melhores na Ásia do que em outras regiões.

Segundo o artigo publicado no Financial Times (disponível no site da CNBC), o aumento da participação da Apple na China tem a ver ainda com a queda das vendas da Samsung no país asiático, mesmo com uma rápida ascensão dos smartphones de baixo custo da Xiaomi na disputa.

O cenário não seria uma surpresa completa. Em 2013, o CEO da Apple, Tim Cook, já afirmava que esperava uma eventual liderança da China como maior receita da Apple, superando os Estados Unidos. Metade das vendas da Maçã têm como origem os iPhones, que possuem ainda mais participação nos lucros da empresa.

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Analistas do UBS afirmaram que esperam uma grande diferença entre as vendas na China e nos Estados Unidos. A China seria responsável por “36% dos embarques do iPhone no trimestre mais recente, em comparação com 24% para os EUA. Durante o mesmo período do ano passado, 29% das unidades foram vendidas nos EUA e 22% estavam na China”.

Com o novo cenário é possível que as vendas de iPhones nos Estados Unidos não ultrapassem novamente as vendas da China por um período considerável. Entre os fatores que influenciam essa condição está que a China é a nação mais populosa do mundo, com quatro vezes mais pessoas que os Estados Unidos, e a revolução de smartphones no país é relativamente nova e recente, enquanto o mercado norte-americano se vê cada vez mais saturado, mas, ainda assim, sem perder a relevância para a Apple.

Analistas preveem que a chegada do Apple Watch na China nos próximos meses pode ser outro fator de fidelização dos clientes no país. Mas a Apple tem enfrentado problemas na China, principalmente com o governo, como no caso dos novos iPhones que passaram por uma longa revisão regulamentar, que atrasou em um mês o lançamento no país.

Mesmo com a importância para a Apple, a China ainda é um mercado dominado pelo Android, do Google, que está disponível na maioria dos smartphones de baixo custo no país.