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Samsung compra SmartThings e aposta no mercado de internet das coisas

Por| 15 de Agosto de 2014 às 15h55

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Samsung compra SmartThings e aposta no mercado de internet das coisas
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A Samsung confirmou hoje (15) a compra da startupSmartThings, focada no desenvolvimento de tecnologia para casas inteligentes. Os valores que envolvem a operação financeira não foram divulgados, mas fontes citadas pelo site Re/code afirmam que a empresa sul-coreana pagou cerca de US$ 200 milhões pela SmartThings.

A startup continuará a ser comandada pelo CEO e fundador Alex Hawkinson e operar de forma independente, segundo a Samsung. A empresa, no entanto, terá que mudar seu centro de operações de Washington para Palo Alto, na Califórnia, onde irá fazer parte do Open Innovation Center da Samsung. Atualmente, a SmartThings atua com 55 funcionários e possui escritórios em São Francisco e Minnesota, além de sua sede.

Hawkinson afirmou que a venda para a Samsung irá permitir acelerar alguns esforços realizados pela SmartThings. Com a presença global da Samsung, o executivo acredita ser mais viável o acesso a canais de varejo e fazer com que os produtos cheguem para milhões de consumidores no mundo.

A SmartThings é uma subsidiária da Physical Graph Corp e teve início em 2012, após um financiamento coletivo no site Kickstarter. Desde então, a startup levantou mais de US$ 15 milhões em financiamentos com investidores como Greylock Partners, Highland Capital e First Round Capital.

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Com a compra, a Samsung se aproxima mais de concorrentes como o Google e a Apple, que já têm revelado esforços para tomar a dianteira na “internet das coisas”. Um exemplo é a recente aquisição do Nest pelo Google por US$ 3,2 bilhões.

Entre os produtos já oferecidos no mercado pela SmartThings estão kits com roteador básico e sensores adesivos, ao custo de menos de US$ 200. Os sensores são anexados em objetos da casa e conectados à rede Wi-Fi, e com o aplicativo do SmartThings para iPhone os usuários podem então controlar os aparelhos domésticos pelo smartphone.

Segundo Hawkinson, a SmartThings tem apresentado vendas crescentes apoiadas em mais de 1.000 dispositivos, com mais de 8.000 aplicativos já criados para a plataforma por cerca de 5.000 desenvolvedores. Para o CEO, a startup tem que se manter a mais aberta possível, para que outras pessoas possam desenvolver aplicativos que funcionem para o sistema SmartThings. Este perfil “open” foi determinante para a escolha da Samsung. Segundo ele, como a tendência é que os consumidores tenham vários dispositivos, essa característica aberta é uma vantagem.

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Com grande presença no mercado de smartphones, um passo importante para a Samsung é expandir o uso para seus próprios dispositivos, daí a escolha por uma empresa madura no mercado. Adicionar novas tarefas para seus aparelhos os tornam ainda mais indispensáveis para seus usuários e a empresa tem pensado nisso.

Entre as tentativas da Samsung para ingressar nas casas inteligentes está o sistema operacional Tizen, focado em aparelhos domésticos como geladeiras e máquinas de lavar roupa. No entanto, o código aberto não interessou tanto desenvolvedores como o SmartThings.

Segundo Hawkinson, uma das oportunidades da parceria é que exista uma colaboração entre SmartThings e esforços da Samsung como o Tizen.