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Pesquisa indica que 70% dos donos de smartphones são viciados nos dispositivos

Por| 10 de Setembro de 2014 às 10h04

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O número de smartphones no mundo ultrapassa um bilhão e esse índice não para de crescer. No trabalho, em casa, nos transportes, no trânsito, nas filas, em diferentes estabelecimentos, para onde quer que você vá, há cada vez mais pessoas conectadas mostrando que o hábito se transformou num vício e que elas se tornaram dependentes de seus aparelhos celulares.

Segundo uma pesquisa realizada pela Qualcomm com 4,7 mil pessoas de oito países, incluindo o Brasil, 60% dos brasileiros checam seus dispositivos pelo menos a cada 30 minutos. Mais de um terço (35%) confere o celular a cada 10 minutos. A situação preferida do brasileiro para usar seu smartphone é no transporte público – 68% dos entrevistados afirmaram ser esta a hora que mais utilizam. Em segundo lugar de preferência é enquanto assistem TV, chegando a um índice de 67%.

Esse vício, por sua vez, acabou sendo confirmado por uma pesquisa realizada pela BemMaisSeguro.com, que revela que 70% das pessoas temem ficar sem seus dispositivos. O infográfico criado pela corretora aponta dados interessantes sobre o que os usuários deixariam de fazer em troca da tecnologia. Eles abririam mão, por exemplo, de bebida, comida e até sexo em troca de algumas horas ao lado dos dispositivos.

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É válido notar que o vício em smartphones não acarreta apenas no tempo que poderia ser aproveitado de melhor forma, mas também nas interrupções que isso causa. Seja no trabalho, em uma conversa de amigos ou durante um filme, a compulsão por acessar o celular interrompe a linearidade das atividades e pode dificultar a retomada do ritmo.

Enquanto um vício químico é sentido por diversos efeitos e cria tolerância física, o vício em smartphones e computadores pode ser real por ser "psicoativo", ou seja, alteram o humor e podem causar sensações de prazer frequentemente.

Segundo o psiquiatra David Greenfield, autor do livro Virtual Addiction: Help for Netheads, Cyber Freaks, and Those Who Love Them (Vício Digital: Ajuda para Netheads, Cyber Freaks e Aqueles que os Amam, em tradução livre), os e-mails, em particular, dão o prazer relacionado ao termo "reforço de relação variável". Ou seja, não é possível saber quando teremos uma mensagem que nos causa satisfação, por isso ficamos conferindo a caixa de entrada repetidas vezes, como uma máquina de caça-níquel, até termos nosso prêmio em algum momento.

O acesso aos smartphones nos permite termos recompensas – vídeos, risadas, músicas, filmes, informações de amigos, além dos e-mails. É muito importante, no entanto, saber até que ponto se está no controle.