Nokia se apoia na venda de celulares mais baratos para manter-se no mercado
Enquanto tenta se adequar para competir no mercado de smartphones, a empresa finlandesa está ganhando tempo e se mantendo viva entre os consumidores por meio de celulares simples e baratos.
Os modelos da linha Asha, por exemplo, no Brasil custam em torno de R$ 239, mas lá fora existem modelos que custam apenas US$ 39 (cerca de R$ 80). E quem pensa que a participação desse tipo de aparelho não faz diferença na receita da Nokia está muito enganado. São mais de 70 milhões de celulares baratos vendidos a cada trimestre.
A Bloomberg aponta que o crescimento da Nokia no mercado de celulares baratos cresceu 35% no último trimestre, o que representou o número mais alto em dois anos.
O foco principal da empresa está em locais com economia de rápido crescimento, como a China e a Índia. Isso deu um respiro para o CEO da empresa, Stephen Elop, que sofre com cinco trimestres seguidos de quedas.
"Os modelos Asha da Nokia estão vendendo muito bem, o que é uma boa notícia para eles, uma vez que isso dá à empresa um pouco mais de tempo para colocar seu negócio de smartphones no caminho certo", disse Teemu Peraelae, um dos administradores das ações da Nokia.
Ou seja, se a estratégia de smartphones da Nokia falhar, a unidade de telefonia básica pode se tornar bem mais atraente para um possível futuro comprador, porque ela continua a ser rentável e tem uma posição de mercado dominante em muitos Países emergentes.

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