Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Motorola vende 6,5 milhões de aparelhos no primeiro trimestre, graças ao Moto G

Por| 23 de Abril de 2014 às 12h53

Link copiado!

Motorola vende 6,5 milhões de aparelhos no primeiro trimestre, graças ao Moto G
Motorola vende 6,5 milhões de aparelhos no primeiro trimestre, graças ao Moto G

O presidente da Motorola, Rick Osterloh, anunciou no Twitter que a empresa vendeu 6,5 milhões de aparelhos no primeiro trimestre do ano.

A linha de smartphones da empresa é liderada pelo Moto X, com seu sistema inédito de personalização do aparelho (mas somente para os clientes americanos). Porém, não foi esse quem levantou os números na empresa, e sim o pequeno Moto G.

O aparelho de baixo custo da companhia está fazendo um grande sucesso mundo afora, porque une hardware e design muito bons para a categoria, com sua tela de 4,5 polegadas a 720p, processador quad-core de 1.2 GHz, Android 4.4 e câmera de 5 MP por apenas 180 dólares nos EUA – aqui no Brasil está na faixa dos 800 reais, como não podia ser diferente.

Continua após a publicidade

Na índia o telefone já é o produto da Motorola que mais vendeu na história, e no Reino Unido ele fez a empresa voltar a ter alguma participação significativa no mercado.

Mas nem tudo são flores, porque os aparelhos de baixo custo, como o nome diz, têm um preço baixo, então um volume maior de vendas não se traduz em lucro maior. E os problemas financeiros da empresa ainda não terminaram: ela vem apresentando perdas ainda maiores nesse trimestre, mesmo com o aumento das vendas.

O futuro da empresa ainda é incerto, porque depende dos planos da Lenovo, que comprou a companhia do Google há alguns meses. Espera-se que com a aquisição a fabricante chinesa consiga uma maior credibilidade no mercado mundial, porque a Motorola, apesar da crise, é uma fabricante conhecida e tradicional, além de possuir boas relações com operadoras do mercado ocidental, onde a presença da Lenovo ainda é pequena.

Um ponto importante é que os números anunciados pelo presidente correspondem às entregas de aparelhos para operadoras e varejistas, e não aos consumidores, ou seja: o número real de smartphones circulando por aí é obviamente menor.