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Motorola registra patente de tatuagem com microfone que é gravada no pescoço

Por| 11 de Novembro de 2013 às 11h35

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Divulgação
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Se você é daquelas pessoas que adoram ficar horas falando no celular, com certeza já se cansou de ficar segurando o aparelho próximo ao rosto. E a Motorola, sabendo que isso acontece, pensou em uma forma inusitada de acabar com esse problema: um microfone para smartphones e outros aparelhos móveis em forma de tatuagem, que é gravado no seu pescoço.

O pessoal do Engadget descobriu que a empresa entrou com um pedido de registro em maio de 2012 no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO, na sigla em inglês). Os documentos afirmam que a tecnologia captaria o som ao identificar as "flutuações do músculo ou do tecido da garganta" e, a partir daí, enviaria os dados para dispositivos eletrônicos via conexão wireless (sem fio). A novidade ainda viria equipada com NFC e Bluetooth e uma micro-bateria que "pode ou não ser recarregável".

Não é informado se a tatuagem é algo permanente – aquela desenhada na pele com agulhas conforme o método tradicional – ou se trata apenas de um tipo de adesivo colado ao corpo, mas que pode ser removido posteriormente. Fato é que o acessório, além de quase transformar o usuário em um ciborgue, poderia evitar levar o celular à boca todas as vezes que fosse necessário atender a uma ligação telefônica.

Deve levar bastante tempo até que essa tecnologia chegue ao consumidor, já que as companhias têm o costume de registrar patentes de todos os tipos mesmo sem lançar os produtos descritos nesses documentos.

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Um outro projeto da Motorola Mobility chamou atenção agora no final de outubro. Inspirado no conceito do Phonebloks, o Project Ara trabalha com a ideia de smartphones modulares que permitem a troca de seus componentes de acordo com a preferência do usuário. O dono do dispositivo pode fazer o upgrade de um processador, adicionar conectividade 4G ou alterar a câmera comprando apenas aquela peça e a "plugar" no molde original do produto.

É claro que esse sistema de montagem ao estilo LEGO teria de readequar toda a indústria de telefonia móvel. Mas se você pensar que os produtos eletrônicos de hoje não duram muito (leia-se: todo ano as empresas atualizam seus smartphones), a ideia de ter uma única base e comprar os itens que você realmente precisa parece, de fato, interessante e funcional.