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Microsoft inicia terceira fase de sua rodada de demissões

Por| 30 de Outubro de 2014 às 14h02

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Mais uma rodada de demissões aconteceu nesta quinta-feira (30) na Microsoft. De acordo com informações extra-oficiais, cerca de três mil funcionários teriam sido dispensados como parte do processo de reestruturação interna que vem acontecendo desde julho, após a conclusão da aquisição da Nokia. O objetivo é enxugar a operação da companhia e acabar com postos de trabalho redundantes, além de tornar a empresa mais dinâmica e com menos camadas de chefia.

Conforme já anunciado anteriormente, a ideia é reduzir 14% da força de trabalho e mandar embora 18 mil funcionários. Esta terceira fase de dispensas quase que conclui esse movimento, com os três mil dispensados da vez se unindo aos 13 mil de julho e 2,1 mil de setembro. Esta deve ser última onda de demissões em grande escala, com os postos de trabalho eventualmente restantes sendo eliminados sem grande alarde.

Uma das grandes afetadas da vez, por exemplo, é a Xbox Entertainment Studios, divisão voltada para a criação de conteúdo de entretenimento original para os video games da marca. Contrariando relatos anteriores, a Microsoft teria demitido até mesmo os diretores da divisão, Nancy Tellem e Jordan Levin, mas manteve o lançamento de shows como Quantum Break e Halo: Nightfall, que já estão quase finalizados, nos planos.

Outros setores afetados pela rodada de demissões desta quinta-feira não foram divulgados, mas acredita-se que, mais uma vez, linhas de montagem e setores executivos da Nokia tenham sido atingidos. A onda de dispensas atinge todo tipo de pessoal, desde dirigentes até trabalhadores de fábrica em diversos países, de forma a criar uma sinergia enquanto as duas companhias se unem e passam a trabalhar como uma só. As informações são da PC World.

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Outro efeito da aquisição será o fim de marcas como Lumia e Nokia, por exemplo. O nome original permanece com o braço da empresa finlandesa que não foi vendido, continuando a fabricar equipamentos e operar seu sistema de mapas. Por outro lado, o segmento de smartphones passa a operar sob nomenclaturas da própria Microsoft, que deseja integrar suas experiências mobile e em computadores, com sistemas operacionais parecidos e funções únicas.

Foi justamente essa iniciativa, liderada pelo CEO Satya Nadella e pelo então presidente da companhia, Steve Ballmer, que levou à aquisição da Nokia. Por mais que estivesse firmando bases no mercado mobile com o Windows Phone, a Microsoft ainda não controlava a cadeia de fabricação de equipamentos e enxergou que, para obter sucesso nesse segmento, precisava fazer exatamente isso. Por isso, nada melhor do que adquirir uma de suas grandes parceiras na produção de aparelhos com o sistema operacional proprietário.

Em um negócio que foi fechado em abril de 2014, a Microsoft pagou US$ 7 bilhões pelo setor de smartphones e serviços da Nokia.