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IBM estuda levar o seu super computador Watson para smartphones

Por| 29 de Agosto de 2012 às 18h33

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IBM estuda levar o seu super computador Watson para smartphones
IBM estuda levar o seu super computador Watson para smartphones
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A IBM anunciou nesta terça-feira (28) que estuda maneiras de levar os recursos do seu super computador, intitulado Watson, para um smartphone. O sistema irá ajudar as pessoas a obter respostas para as perguntas mais complexas, como uma versão mais capacitada do Siri da Apple.

O Watson levou quatro anos para ser construído e foi desenvolvido para responder as perguntas de um famoso programa de televisão norte-americano, o Jeopardy!. O computador desafiou dois campeões do programa para duas rodadas de perguntas e respostas transmitidas 'ao vivo' na TV norte-americana em fevereiro de 2011.

De acordo com o Popsci, a empresa planeja transformar o Watson em um assistente de voz de bolso, que irá responder as mais diversas dúvidas dos seres humanos com base em dados de localização e estudos científicos. Por exemplo, se um agricultor perguntar para o assistente qual o melhor local para plantar milho, ele dará a resposta correta em apenas alguns segundos.

O Siri consegue entender o que o usuário está falando na maior parte do tempo, mas muitas vezes interpreta os pedidos de forma errônea. O Watson, por sua vez, busca diversas fontes de informação e é capaz de interpretar até os pedidos mais difíceis.

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Segundo o San Francisco Chronicle, a IBM deverá enfrentar alguns desafios para tornar os recursos do super computador disponíveis em um aparelho móvel. Um aplicativo do Watson teria que se conectar diretamente aos servidores do sistema que executam um IBM Power 750 localizados na cidade de Yorktown Heights, no Estado de Nova York, que possuem a mesma capacidade de processamento de 6 mil computadores comuns.

Mas para ter acesso aos servidores, um aplicativo do Watson consumiria muita energia, inviabilizando o uso do serviço em algumas situações. Outro obstáculo seria o fato de que a super máquina leva um tempo para 'aprender sobre outros equipamentos', processo este que seria necessário para o Watson se tornar um assistente confiável.

Os pesquisadores agora planejam acrescentar capacidades de reconhecimento de voz e imagem ao Watson. "Na sua versão 2.0, esperamos dar-lhes mais sentidos", afirmou Katharine Frase, vice-presidente de pesquisa industrial da IBM. "Um rapaz poderia dizer em seu telefone, 'Aqui é onde eu estou e aqui está o que eu vejo', levando o sistema a capturar imagens do ambiente".

A diferença dos assistentes da IBM e da Apple é o seu público alvo. A IBM planeja levar o Watson para o ramo industrial e financeiro, enquanto a Apple visa o consumidor comum.