Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Supercomputador Watson, da IBM, vai aprender a 'falar' japonês

Por| 10 de Fevereiro de 2015 às 18h12

Link copiado!

Supercomputador Watson, da IBM, vai aprender a 'falar' japonês
Supercomputador Watson, da IBM, vai aprender a 'falar' japonês
Tudo sobre IBM

A SoftBank, empresa japonesa de telecomunicações, está viabilizando a chegada do supercomputador Watson da IBM para o Japão. De acordo com informações do The New York Times, a IBM fez uma parceria com a SoftBank para ensinar japonês para o Watson, além de desenvolver tecnologias para a próxima geração de robótica inteligente.

Criado em 2007 por cerca de 30 cientistas, o Watson é um supercomputador desenvolvido inicialmente para diagnósticos clínicos. Em 2011, ele venceu os dois melhores jogadores humanos do programa Jeopardy, um game show da TV dos EUA. No ano passado, o supercomputador foi utilizado no New York Genome Center, nos Estados Unidos, para ajudar no tratamento personalizado a pacientes com câncer no cérebro.

A parceria entre a IBM e a SoftBank parece ter potencial para oferecer um ganho real para ambas as empresas. A companhia japonesa ajudará a IBM criar capacidades cognitivas dentro de um conjunto de dados ainda maior. A IBM vê o acordo como uma porta de entrada para um novo mercado. "Isso nos ajudará a acelerar e promover o uso de tecnologias cognitivas em novas partes do mundo", afirmou Stephen Ouro, vice-presidente de Watson Group da IBM, ao NYT.

Uma subsidiária da SoftBank irá distribuir a tecnologia da IBM no Japão, além de recrutar desenvolvedores para criar novos recursos e produtos com a tecnologia. A empresa acredita que, ao falar japonês, o Watson pode auxiliar na criação de um "novo valor no mercado japonês", segundo afirmou um porta-voz da SoftBank ao NYT. Ele ainda acrescentou que o supercomputador pode ajudar "a diferenciar as ofertas de produtos da empresa entre as concorrentes no setor de telecomunicações".

Continua após a publicidade

Se ambas as empresas obterem sucesso na construção de capacidades cognitivas para a próxima geração de robôs, novas oportunidades poderiam ser criadas para terem robôs em indústrias mais favoráveis aos consumidores, tais como atendimento ao cliente ou no setor de saúde.