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Graças a Marissa Mayer, Yahoo! espera que usuários mobile sejam maioria em 2014

Por| 11 de Janeiro de 2014 às 10h00

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Graças a Marissa Mayer, Yahoo! espera que usuários mobile sejam maioria em 2014
Graças a Marissa Mayer, Yahoo! espera que usuários mobile sejam maioria em 2014
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Muita gente desconfia que a atual CEO do Yahoo!, Marissa Mayer, sofre de megalomania após a companhia anunciar por seu vice-presidente sênior da divisão mobile, Adam Cahan, que adquiriu 31 empresas somente em 2013. No entanto, poucos sabem que tudo isso faz parte da estratégia da executiva para reerguer a empresa e trazê-la de volta aos tempos de glória vivenciados nos anos 1990.

Ao conversar com Cahan na CES 2014, o portal Venture Beat foi capaz de definir com precisão quais são os planos do Yahoo! e o que Marissa, que assumiu a cadeira de presidente executiva da companhia em 2012, pretende com eles.

Segundo o site, em algum momento de 2014 os usuários que acessam os sites e serviços do Yahoo! através de dispositivos móveis representarão a maioria e, quando isso acontecer, Mayer estará ciente que uma parte do seu trabalho terá sido concluída.

A estratégia

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Desde que assumiu o comando do Yahoo!, Mayer disse que o futuro da companhia estava nos dispositivos móveis e que era preciso trabalhar para fazer isso acontecer.

Ao contrário do que muitos pensam, as aquisições feitas por ela no último ano foram importantes porque trouxeram para a companhia os melhores profissionais que o mundo mobile tinha à disposição. "Nos concentramos em aquisições porque não temos condições de entrevistar pessoas suficientes para acelerar o crescimento. Então, você compra outras empresas para adquirir seus funcionários, que começam a trazer seus amigos", disse Cahan.

É bem verdade que adquirir tantas empresas e tantos funcionários ao mesmo tempo pode causar um choque no ambiente de trabalho, mas, segundo Cahan, isso não aconteceu graças ao entusiasmo que Mayer demonstra sobre sua estratégia. "Quando incorporamos uma equipe, nós temos que estar entusiasmados com ela, e ela conosco. Outro motivo [de tudo estar dando certo] é que nós sempre temos algo em que ela se encaixa e pode trabalhar", disse Cahan ao explicar como a companhia lida com tantas pessoas chegando ao mesmo tempo.

Outra parte menor das aquisições não está diretamente relacionada aos profissionais da empresa, mas sim à tecnologia que eles podem trazer para o Yahoo!: "O anúncio da aquisição da Aviate, por exemplo, é um exemplo disso", explicou o vice-presidente.

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Os resultados

Desde que essas aquisições tiveram início, uma série de produtos do Yahoo! foi reinventada. Um novo app meteorológico deu início ao processo e foi sucedido pela nova experiência mobile do aplicativo de e-mails da empresa.

A revitalização e novo visual dos apps trouxe uma nova oportunidade para a companhia que há algum tempo lutava para reconquistar o público e seu espaço no mercado. "A percepção é o resultado da experiência que as pessoas têm ao utilizar os produtos", filosofou Cahan.

"Nos últimos seis meses a percepção sobre o Yahoo! mudou. Agora as notícias falam dos nossos produtos ao invés da nossa situação", disse antes de revelar que, internamente, todos têm uma motivação extra para trabalhar e se importam verdadeiramente com os consumidores.

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O que o futuro reserva

Ainda não se sabe quais serão os próximos produtos do Yahoo! a serem reformulados ou receber um app mobile. Porém, muito embora a companhia não queira revelar quais sejam os planos, Cahan dá algumas pistas sobre o assunto.

"Há candidatos óbvios para a reinvenção. Tem os serviços de comunicação, a busca, o serviço de vídeos, as revistas digitais. Queremos que eles sejam integrados ao Flickr e Tumblr também", revelou o executivo.

Ao que tudo indica, as coisas não param por aí e o Yahoo! também apostará suas fichas na computação vestível. "Num futuro próximo os dispositivos utilizarão sensores, GPS e seu histórico na internet para prever quais serão suas próximas decisões antes mesmo de você pensar sobre elas", disse Cahan.

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"Estamos convencidos que a forma de fazer buscas está mudando. O que está acontecendo com os dispositivos móveis – que usam o contexto e computação antecipatória – é o caminho que acreditamos que devemos seguir com o Aviate", finalizou.