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Google contrata mais homens que mulheres, mas há uma explicação para isto

Por| 29 de Maio de 2014 às 15h41

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Muito se discute sobre os gêneros e as etnias que compõem o quadro de funcionários nas grandes empresas de tecnologia. O Google tem sido discreto sobre o assunto, mas divulgou recentemente algumas estatísticas que mostram o que o leva a contratar ou não um novo funcionário. A princípio, os números parecem desanimadores, mas um olhar mais profundo mostra os verdadeiros motivos para os resultados apresentados.

Dos funcionários da área tecnológica do Google, 83% são do sexo masculino, e destes 60% são brancos. Enquanto isso, apenas 17% dos funcionários são compostos por mulheres e menos ainda são hispânicos ou negros. Os asiáticos presentes na empresa são minoria, representam apenas 34% do quadro de funcionários. Nas áreas "não-tecnológicas" da companhia, os resultados são mais equilibrados – 48% são mulheres e 52% são homens. A quantidade de hispânicos e negros tem um ligeiro aumento também, mas não tão significativo quanto o aumento da quantidade de mulheres.

A empresa admite que falta diversidade e afirma que está se empenhando para modificar estas estatísticas. O Google também se defende e mostra que esta falta de diversidade não é culpa apenas da empresa. Para trabalhar na companhia é necessário ter graduação na área de Ciências da Computação e, de acordo com o Centro Nacional de Estatística da Educação, apenas 15% dos diplomas desta área são atribuídos a mulheres. O número é ainda menor entre hispânicos e afro-americanos. Apenas 5% possuem um certificado de conclusão na área tecnológica.

Observando a situação por essa perspectiva, não é surpreendente que o Google contrate poucas mulheres e não tenha uma grande diversidade étnica no seu corpo de funcionários. Segundo o Digital Trends, o Conselho Nacional das Mulheres em Tecnologia da Informação registrou em 2011 que apenas 25% das mulheres ocupam cargos profissionais na área tecnológica nos Estados Unidos. Assim, percebe-se que o fato de o corpo de funcionários do sexo feminino do Google apresentar um percentual de 17% não parece tão negativo. Além disso, olhando para a empresa como um todo, observa-se que 30% dos seus funcionários são mulheres.

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Obviamente, se ter funcionários de todas as etnias e crenças for pré-requisito para as empresas serem vistas com bons olhos, o Google ainda precisa diversificar um pouco, especialmente nos seus cargos de gerência. A empresa tem quatro asiáticos e um negro nos cargos de liderança, mas a vice-presidente sênior do YouTube, Susan Wojcicki, é a única mulher dentre todos os gerentes seniores do Buscador. Situação semelhante acontece no Facebook, em que Sheryl Sandberg é a única mulher na equipe de gestão.