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Gartner prevê popularização do vídeo ao vivo e expansão do mercado de Smart TV

Por| 12 de Dezembro de 2014 às 07h54

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Uma recente pesquisa feita pelo Gartner prevê a ascensão das interações realizadas por vídeo e tecnologias visuais nos próximos anos. Segundo as previsões, até 2017, as transmissões de vídeo ao vivo serão as novas “selfies” e a consultoria indica que gerentes e empresas do setor comecem a desenvolver estratégias para atender a essa demanda nos próximos anos.

Para Brian Blau, diretor de pesquisas do Gartner, a próxima geração de serviços e produtos será voltada para o vídeo. “Isto significa incorporar vídeo ao vivo ou outras tecnologias em tempo real em produtos para envolver os usuários em eventos ao vivo e permitir a comunicação mais personalizada, proporcionando um melhor suporte ao cliente”, acredita.

Apesar da previsão, o Gartner acredita que as fotos não vão perder espaço no mercado, mas que o vídeo será mais usado, fazendo com que ambas as alternativas continuem em ritmo de crescimento entre os usuários.

Esse crescimento será justificado principalmente pelas possibilidades que esse tipo de mídia oferecerá aos consumidores - destaca-se o monitoramento remoto (que pode incluir de crianças, empresas ou de casa), consultas médicas remotas, colaboração à distância e atendimento diferenciado ao cliente. Com diversas possibilidades de utilização, o vídeo ao vivo pode aparecer em diferentes contextos, mas também vai exigir uma qualidade melhor de conectividade, com banda larga mais rápida e evolução de dispositivos e câmeras, além de softwares e serviços que sejam capazes de potencializar o uso do recurso.

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TVs inteligentes

A consultoria também prevê que, em 2018, 76% dos aplicativos conectados em casa serão acessíveis a partir de TVs inteligentes. O produto tem se popularizado rápido, mesmo com uma tendência de substituição lenta das TVs. O Gartner acredita que, até 2018, 87% dos aparelhos despachados para todo o mundo serão inteligentes.

A expectativa é que a popularização desse tipo de aparelho acabe fazendo com que os usuários o utilize cada vez mais para controlar outros dispositivos como câmeras de segurança, fechaduras, termostatos e outros. Esse movimento, inclusive, fará com que a fragmentação das plataformas seja mais perceptível e dificulte a padronização para fabricantes de dispositivos auxiliares e desenvolvedores.

Os preços também tornarão o investimento mais interessante. Até 2018, a expectativa é que o valor dos televisores inteligentes reduza em até 50%. “Para a aprovação do mercado de massa, os preços têm de vir para baixo, mas a redução dos preços não é por si só suficiente. A atual falta de interesse do público também indica que as pessoas não veem vantagens imediatas dos serviços domésticos conectados. Fortalecer uma estratégia que oferece consultoria especializada na loja poderia ser o caminho a seguir”, disse Jessica Ekholm, diretora de pesquisas da consultoria.