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Foxconn fecha fábrica na China depois de confusão entre funcionários e a polícia

Por| 24 de Setembro de 2012 às 09h52

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Foxconn fecha fábrica na China depois de confusão entre funcionários e a polícia
Foxconn fecha fábrica na China depois de confusão entre funcionários e a polícia
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A Foxconn, maior fornecedora de aparelhos da Apple, fechou as portas de sua fábrica em Taiyuan, China, depois de uma confusão envolvendo funcionários e policiais neste domingo (23). Estima-se que mais de dois mil empregados estavam envolvidos no incidente. As informações são do The Guardian.

Um relatório da polícia local afirma que mais de cinco mil soldados foram enviados até a fábrica para conter o tumulto. A confusão foi encerrada depois de quatro horas e mais de quarenta pessoas foram encaminhadas para os hospitais da região com ferimentos.

Ainda não se sabe o motivo que deu início ao tumulto, mas as autoridades não acreditam que o caso esteja relacionado a problemas no ambiente de trabalho. Alguns chineses afirmaram em postagens na internet que tudo começou depois que um dos seguranças da fábrica bateu em um dos funcionários.

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A fábrica deverá permanecer fechada por dois ou três dias até o fim das investigações

Louis Woo, porta-voz da Foxconn, afirmou às principais publicações internacionais que o tumulto se iniciou nos arredores dos dormitórios dos funcionários, e imagens postadas nas redes sociais ontem (23) - e depois removidas - mostravam uma multidão de funcionários, policiais e janelas dos prédios quebradas.

A fábrica de Taiyuan abriga mais de 79 mil funcionários. Especialistas de órgãos de defesa do trabalhador como, por exemplo, o China Labor Bulletin, afirmaram que os empregados da Foxconn se tornaram mais 'encorajados' para lutar pelos seus direitos e que, em março deste ano, houve um protesto dos trabalhores relacionado ao pagamento dos seus salários.

O local está fechado para a investigação policial e muitos funcionários afirmaram que a fábrica deve permanecer inativa por dois ou três dias até que a polícia consiga explicar o caso.

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Na última semana, um jornalista se infiltrou na mesma fábrica da empresa e contou sua experiência como funcionário da Foxconn durante dez dias. O repórter ressaltou que as condições de trabalho não são das melhores e que os dormitórios que a companhia oferece não possuem condições mínimas de higiene para os funcionários.

As últimas informações divulgadas pelas agências de notícias chinesas sobre o tumulto generalizado na fábrica da Foxconn afirmam que pelo menos dez pessoas morreram durante o incidente. A companhia, por sua vez, negou a existência de vítimas fatais.