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É o fim das TVs de plasma: Samsung não vai mais produzir aparelhos no formato

Por| 02 de Julho de 2014 às 14h53

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É o fim das TVs de plasma: Samsung não vai mais produzir aparelhos no formato
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Durante a Consumer Electronic Show (CES) 2014, em Las Vegas, nos Estados Unidos, a palavra de ordem foi uma: o 4K. Para todos os lados se viam televisores, displays e outros produtos equipados com a tecnologia de altíssima definição que possui quatro vezes mais resolução que o tradicional Full HD (4.096 × 2.160 pixels contra 1.920 x 1.080, respectivamente).

Assim como no mundo dos smartphones que se renovam a cada ano, a novidade proporcionada pelo Ultra HD faz com que outros formatos de resolução sejam considerados coisa do passado. Este é o caso do plasma, muito utilizado em TVs da última década, e que agora caiu em desuso devido ao crescimento do 4K e de outras tecnologias recentes. E se você está de olho em adquirir um aparelho com esse material, é melhor ficar atento, porque as televisões de plasma deixarão de existir ainda este ano.

Acontece que a Samsung, praticamente a única empresa que ainda produz telas com o componente, anunciou que não irá mais fabricar televisores com display em plasma. De acordo com o site CNET e a agência Reuters, a divisão SDI da companhia que fabrica as TVs optou por não produzir novos dispositivos com o material para se focar no desenvolvimento de tecnologias mais futuristas, entre elas o 4K e o vindouro 8K (7.680 x 4.320p, quase o dobro do Ultra HD e 16 vezes maior do que o Full HD).

"Devido a mudanças nas demandas do mercado, pretendemos continuar com o nosso negócio de TVs de plasma até o final deste ano. Continuaremos comprometidos em oferecer aos consumidores produtos que atendam suas necessidades, aumentando nosso foco em oportunidades para o crescimento de televisores UHD TV e Curved TV [televisores com tela curva]", disse a Samsung em comunicado.

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Além da Samsung, um relatório divulgado nesta quarta-feira (2) pela agência de notícias Yonhap, a gigante sul-coreana não está sozinha nesse barco, pois a LG Electronics também se prepara para encerrar a produção de TVs com display em plasma. Inclusive, uma das fábricas da LG que produziam aparelhos nesses formatos teve sua linha de produção alterada para construir baterias solares.

A TV PNF8500 é um dos últimos modelos de plasma lançados pela Samsung. (Foto: Sarah Tew/CNET)

A "morte" do plasma começou em outubro do ano passado, quando a Panasonic, uma das maiores fabricantes do setor, anunciou que iria encerar a produção de TVs com o formato após um prejuízo líquido de US$ 15 bilhões nos dois anos anteriores. Esse foi o estopim para que as companhias abandonassem de vez o material. Em 2012, as vendas do produto caíram 21%, em comparação com a queda de apenas 1% de TVs de LCD.

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A tecnologia de plasma foi uma das primeiras a serem utilizadas em televisores de alta resolução. Ela recebeu esse nome devido ao seu princípio de funcionamento baseado no plasma – o quarto estado da matéria –, no qual um gás é composto de elétrons que são dissociados dos núcleos atômicos. Todo esse processo constitui a tecnologia necessária para que o material produza as imagens no display.

O formato ficou popular por sua aplicação em telas maiores sem aumentar o preço dos aparelhos, tornando-os mais baratos que outros formatos, como o LCD. Além disso, também produz imagens mais vivas e com mais contraste que o concorrente, o que é perfeito para games. Contudo, o plasma se tornou um dos grandes vilões do consumo de energia e foi duramente criticado pela alta sensibilidade, peso e super-aquecimento.

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