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Conheça as maiores compras de empresas de tecnologia

Por| 13 de Maio de 2014 às 08h30

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Conheça as maiores compras de empresas de tecnologia
Conheça as maiores compras de empresas de tecnologia

Em 2005, Rupert Murdoch, um magnata veterano com uma reputação sólida em transformar empresas em impérios, acreditava tanto no futuro das redes sociais que comprou o MySpace por US$ 580 milhões. Ele realmente tinha acertado, mas errou na compra.

As redes sociais são o futuro, mas quem brilharia seria outra empresa, o Facebook, fundado 1 ano antes da compra do MySpace, em um quarto do alojamento da universidade de Harvard. Alguns anos depois Murdoch vendeu o site por 6% do valor comprado, ou seja, US$ 35 milhões.

Atualmente a coisa anda bem mais dinâmica. O universo de aquisições e fusões tem uma natureza muito imprevisível e um produto que hoje é sucesso pode cair no anonimato do dia para a noite (vide o próprio MySpace) e fortunas podem ser jogadas fora.

As compras de companhias não é de hoje, mas os preços aumentam a cada dia. O Google comprou a Android, Inc. em 2005 por US$ 50 milhões. Imagina quanto a empresa pagaria hoje em dia. De maneira similar, a Apple comprou a NeXT por quase US$ 500 milhões, sua maior compra na história, para trazer Steve Jobs de volta à companhia.

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O Facebook gastou, em 2012, US$ 1 bilhão para comprar o Instagram, valor até então bem alto, mas que nada se compara aos US$ 19 bilhões gastos este ano na compra do Whatsapp, o que equivalem a 13 vezes o lucro da empresa durante todo o ano passado. Normalmente essas compras são feitas visando patentes e funcionários talentosos, mas o mundo ainda está aguardando para saber se essa “comprinha” vai realmente valer à pena.

O site Finances Online fez uma coletânea das principais compras e fusões de companhias da área de tecnologia, bem como o desfecho delas para sabermos se valeram a pena ou não.

Se você pensa que os US$ 19 bilhões que o criador do WhatsApp embolsou da rede social foi muito, saiba que essa aquisição foi somente a quarta maior deste ano. Um acordo entre a Comcast, a Charter e a Time Warner Cable colocou mais de US$ 80 bilhões na mesa e a Activis comprou a Forest Laboratories, Inc. por US$ 25 bilhões.

O número de aquisições também aumentou bastante ao longo dos anos. Em 2009 ocorreram 1.886 operações de compra & fusões. Já em 2013 esse número subiu para 2.710. Muitas delas foram bem sucedidas, outras nem tanto, e outras foram péssimos negócios.

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Um bom exemplo disso foi a compra da Motorola pelo Google, que desembolsou US$ 12,5 bilhões. A fabricante norte-americana de telefones não se recuperou e o gigante de buscas acabou vendendo os restos para a chinesa Lenovo por meros US$ 2,9 bilhões. Além disso, 4 mil funcionários da Motorola foram demitidos e a empresa perdeu uma briga com a Microsoft sobre uso de patentes que renderiam US$ 4 bilhões ao ano para a companhia.

Mas não só de erros vive o Google - obviamente vive de mais acertos. O YouTube e o Android foram duas compras que rendem bilhões anualmente para a companhia.

A Microsoft também teve suas aventuras. A mais recente foi a Nokia, que custou US$ 7,2 bilhões de dólares e que o mercado ainda espera as consequências. Em anos anteriores a empresa comprou o Hotmail e sua base de 8,5 milhões de usuários por cerca de US$ 500 milhões. Já o Skype foi comprado por US$ 8,5 bilhões e, em 2 anos, o faturamento quase triplicou, chegando a US$ 2 bilhões de dólares em 2013 - um bom negócio. Apesar dos bons investimentos, em 2007 a empresa comprou a aQuantive, uma plataforma de anúncios online, por US$ 6,3 bilhões. Resultado: 5 anos depois a companhia fundada por Bill Gates lançou a compra da empresa como um prejuízo.

A Apple também vai bastante às compras, mas estas normalmente são silenciosas, envolvem valores pequenos e normalmente em segredo. Mas isso não significa exatamente que a empresa compra pouco - pelo contrário. As compras foram tantas que, no ano passado, a companhia de Cupertino declarou ter gasto US$ 11,2 bilhões em aquisições, além de US$ 1,02 bilhão em aquisições de negócios em dinheiro.

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Veja abaixo o infográfico publicado no Finance Online e traduzido pelo Canaltech: