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Apple contrata mais engenheiros e médicos para trabalhar no iWatch, diz site

Por| 05 de Maio de 2014 às 13h58

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As contratações da Apple na área medicinal continuam acontecendo. Agora, como informa a agência Reuters, a companhia recrutou secretamente uma equipe médica composta por altos executivos do setor com grande conhecimento em biotecnologia. A agência reforça a informação citando páginas no LinkedIn de alguns desses profissionais e fontes familiarizadas com o assunto.

Os novos contratados são engenheiros de empresas como Vital Connect, Masimo Corp, Sano Intelligence e O2 MedTech. A Masimo é conhecida por um dispositivo de oximetria de pulso que mede a saturação de oxigênio de forma não-invasiva nos pacientes. A Vital Connect se concentra em monitorar dados de órgãos vitais do corpo, como o coração (frequência cardíaca). Já a O2 Med Tech realiza experiências no desenvolvimento de biossensores.

Desde o ano passado, a empresa tem contratado inúmeros empregados ligados à área da saúde. Entre eles estão Nancy Dougherty, que veio da startup Sano Intelligence, e Ravi Narasimhan, da divisão de dispositivos médicos da Vital Connect. Dougherty foi um dos responsáveis pela criação e desenvolvimento de um sensor que, ao entrar em contato com a pele, é capaz de analisar o sangue do usuário. Já Narasimhan coordenou equipes que trabalham com sensores biológicos que podem medir passos, temperatura da pele, frequência respiratória e outras características do corpo humano. Ele também é dono de mais de 40 patentes relacionadas a tecnologias médicas.

Também foram adicionados ao time da Maçã o brasileiro Marcelo Malini, inventor de outras 70 patentes que correspondem a tecnologias de monitoramento e sensores para pacientes em tratamento médico. A contratação mais recente é da jovem Divya Nag, fundadora da startup Stem Cell Thearostics, especializada em tecnologias de testes de novos medicamentos e como essas drogas afetam os pacientes. Nag, que tem apenas 22 anos, é considerada uma das mentes mais promissoras na área da indústria medicinal, sendo eleita pela revista Forbes como uma da 30 personalidades em destaque na imprensa mundial com menos de 30 anos.

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O que todas essas contratações querem dizer, ninguém sabe ao certo. A única coisa clara é que praticamente todos os profissionais têm conhecimento em "tecnologia de sensores", uma área que o próprio CEO da Apple, Tim Cook, disse que iria "explodir". E a hipótese mais provável é que isso aconteça com o lançamento do comentado relógio inteligente iWatch. A companhia já registrou a marca em vários países – incluindo o Brasil.

Tudo indica que o gadget será anunciado no segundo semestre deste ano. Contudo, o aparelho não deve ser um simples smartwatch que apenas exibe informações sobre a saúde do usuário. De acordo com a Reuters, "um executivo da área de saúde móvel, que pediu para não ser identificado, disse que se reuniu recentemente com um executivo da Apple que faz parte da equipe do iWatch. O empresário afirmou que a empresa quer ir além dos dispositivos portáteis e que está considerando [lançar] uma plataforma completa de serviços de saúde e fitness modelada em sua loja de aplicativos".

Como de costume, a Apple não confirma nada oficialmente até o último momento. Mas se o executivo estiver certo, isso mostra que o iWatch, que ainda nem foi anunciado, terá uma grande biblioteca de apps. Desenvolvedores e até a comunidade médica já apostam na plataforma para criar novas ferramentas voltadas para a saúde – tudo com o controle e recursos tradicionais da empresa, como já acontece nos iGadgets.

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Um dos recursos que devem aparecer na tal loja é o Healthbook, um aplicativo que vai permitir acessar várias informações pessoais ligadas ao corpo, tais como frequência cardíaca, hidratação, pressão arterial, contador de passos, nível de açúcar no sangue, sono, frequência respiratória e peso. Além do iWatch, o app também deve funcionar em conjunto com o iPhone 6 – uma integração semelhante à que já acontece entre o Galaxy S5 e o relógio Galaxy Gear 2, ambos da Samsung.