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Apple Pay, o sistema que quer transformar seu iPhone em cartão de crédito

Por| 10 de Setembro de 2014 às 08h21

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Em meio aos anúncios dos novos iPhones e de um smartwatch - que, diga-se de passagem, arrancaram aplausos de milhares de convidados -, a Apple mostrou que não quer estar presente apenas com um celular em suas mãos ou em forma de um relógio de pulso, mas também planeja substituir sua carteira. Essa foi a palavra de ordem durante a revelação do comentado sistema de pagamentos móveis criado pela companhia, que foi divulgado nesta terça-feira (9) como Apple Pay.

Sim, a ideia é bastante ambiciosa: acabar com os seus cartões de créditos e usar apenas o iPhone como método de pagamento em lojas, shoppings, restaurantes e outros estabelecimentos. Só que se engana quem pensa que esta será uma tarefa difícil. De acordo com dados divulgados pela empresa, hoje há mais de 800 milhões de cartões cadastrados em seus servidores graças ao iTunes. Logo, por que não permitir que os donos dessas contas utilizem seus smartphones em vez de passar por um processo, nas palavras de Tim Cook, "demorado e burocrático"?

Os novos iPhone 6 e iPhone 6 Plus já vêm equipados com a tecnologia NFC, que possibilita encostar o aparelho em uma base para realizar uma determinada tarefa - no caso, pagar uma conta. Tal ferramenta já é usada em grande escala pelo sistema operacional Android, do Google, que visa ampliar o alcance dos pagamentos móveis e, futuramente, substituir o uso de todos os cartões que guardamos conosco. E apesar da Apple estar entrando nesse mercado só agora, a plataforma móvel construída pela gigante de Cupertino é muito promissora para quem adquirir um dos novos modelos do smartphone da marca.

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O funcionamento do Apple Pay é bem simples: basta aproximar o aparelho do SecureElement, um equipamento específico que reconhece os dados transmitidos pelo dispositivo e que guarda suas informações financeiras de maneira criptografada. Isso significa que qualquer compra efetuada com esse sistema gera um número único de transação e nenhum nome, senha, login ou dado pessoal são compartilhados com os vendedores, já que tudo isso fica armazenado na memória do próprio smartphone. Também será possível pagar compras usando sua impressão digital pelo leitor Touch ID, na parte inferior frontal do iPhone.

Segundo a Apple, o mecanismo tem compatibilidade com as bandeiras American Express, MasterCard e Visa. Durante a apresentação, a companhia disse que a plataforma já poderá ser usada em 220 mil comércios dos Estados Unidos, incluindo as redes do McDonald's, Subway, Disneylândia e, claro, as lojas físicas da Apple. A empresa fez questão de enfatizar que são muitas as entidades parceiras - talvez seja por isso que o sistema de pagamentos móveis tenha demorado um longo tempo até ser apresentado.

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Outra novidade é que uma API do sistema será disponibilizada em breve para que desenvolvedores se familiarizem com o software e criem ainda mais aplicativos compatíveis. O Apple Pay será lançado oficialmente como uma atualização gratuita do iOS 8 no mês que vem, mas, por enquanto, será restrito apenas ao território americano. O objetivo é que, no futuro, o Pay seja ampliado para outras partes do mundo.