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A união da medicina e da tecnologia em prol do ser humano

Por| 09 de Março de 2015 às 16h30

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Reprodução/Msn
Reprodução/Msn

Por Gerardo Wisosky*

Há muitos anos, mesmo sem a tecnologia que temos hoje, a medicina já era praticada. Essa afirmação está baseada em pesquisas arqueológicas que mostram que os egípcios realizavam operações complexas na Antiguidade. No que diz respeito aos sintomas das doenças, estudos apontam que os gregos foram pioneiros no assunto e que, a partir dos séculos XV e XVI, os médicos se empenharam em descobrir o funcionamento do corpo humano, através de estudos científicos e testes laboratoriais. Um pouco mais tarde, William Harvey, fez a descoberta do sistema circulatório do sangue. Mas, só no século XIX, a medicina conquistou o seu primeiro avanço tecnológico: o microscópio acromático.

Essa invenção, criada por Louis Pasteur, agregou um enorme progresso para a medicina na época. Com o microscópio, os pesquisadores conseguiram descobrir que as bactérias são as responsáveis pela causa de grande parte das doenças. E, desde então, a tecnologia acompanha o mundo da saúde, gerando tratamentos preventivos, medicamentos eficazes, exames que geram diagnósticos precisos e tratamentos altamente eficientes para a maioria das enfermidades. Vejo isso como uma obra divina, que vem salvando vidas ao longo dos anos e que sempre será necessária no Brasil e no mundo.

Podemos dizer que a medicina vive, como muitos setores da economia, um período de constantes mudanças e evoluções. Antes, doenças que eram consideradas irreversíveis já podem ser tratadas, isso é fruto dos avanços tecnológicos que a área tem implantado. Muitas ferramentas já fazem parte da rotina dos profissionais da saúde. Entre elas, a videoconferência, que tem sido um agente facilitador na resolução de casos e cirurgias. O recurso facilitou a comunicação entre médicos e especialistas na discussão de diagnósticos e, até mesmo, em intervenções cirúrgicas.

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A tecnologia “vestível” também tem se adaptado às diferentes necessidades da área. Essa é uma das principais apostas do mundo tecnológico, ainda mais porque as principais marcas de TI já apostaram nos wearables devices, entre elas, Google, Microsoft, Apple, Intel e Samsung. Essas novidades oferecem benefícios tanto para os pacientes quanto para os médicos, pois ajudam a controlar e a prevenir doenças remotamente.

Isso deve ser uma grande vantagem para a medicina, pois a tecnologia permite, por exemplo, que diabéticos façam a medição da glicose no sangue por meio de um bracelete que avisa automaticamente ao médico sobre os possíveis problemas do paciente. Também, a partir de um relógio inteligente, o usuário consegue identificar que algo não está bem com a sua saúde. Essas descobertas precoces e imediatas facilitam o tratamento e evitam que algo mais grave aconteça com o indivíduo. Ações que podem ser decisivas ao reduzir o número de óbitos e aumentar a chance de cura de doenças que precisam ser diagnosticadas no início.

Os “vestíveis” já são bastante utilizados por atletas. Sabe aqueles monitores de corrida ou aquelas pulseiras que controlam os batimentos cardíacos? Fazem parte deste grupo. Analistas preveem que serão vendidos 45 milhões de relógios inteligentes até 2017. Já a ABI Research aponta que o uso dos wearables devices deverá chegar a 100 milhões em cinco anos. Quando se soma fitness e saúde, a previsão da consultoria foi de 42 milhões para 2014 e de 57 milhões para o próximo ano.

Esse avanço também pode ser visto nos exames de sangue. Há 10 anos, por exemplo, os resultados demoravam dias para ficarem prontos. Agora, com os novos aparelhos rápidos e precisos, em cerca de uma hora, o médico consegue ter os resultados em mãos e iniciar os procedimentos necessários. Já existem “vestíveis” no formato de um broche que são colocados em roupas e ajuda a manter uma postura correta na coluna, enviando alertas ao seu smartphone se estiver com curvaturas que prejudiquem a saúde das costas. Acredito que em pouco tempo, essas novidades serão aplicadas em calçados, chapéus e acessórios para facilitar a utilização do usuário.

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Outra tecnologia que também é uma aposta para a medicina são os beacons. Produto que pode ser fixado nos leitos hospitalares e permitir, de uma maneira simples e eficaz, acesso aos prontuários médicos por meio de aplicativos, que são instalados nos celulares e/ou tablets, que conversam, por sua vez, com o sensor.

Lidar com vidas, deve ser uma tarefa difícil, mas muito gratificante. Com todos os avanços implantados, fica mais fácil garantir um tratamento eficiente e com maior segurança sobre o caso. O avanço da tecnologia permite medições, acompanhamentos e diagnósticos cada vez mais precisos. Isso é valioso! Por isso, acredito que apostar na tecnologia para a medicina deve ser uma das principais prioridades para os hospitais e para os desenvolvedores. Este um nicho promissor para a tecnologia e, quem investir nele, pode alcançar o tão sonhado sucesso profissional.

Já dizia Albert Einstein: “A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original”. Agora, só nos resta dar espaço e aderir às novidades que a tecnologia irá nos apresentar nos próximos anos. Tenho certeza que muitas inovações chegarão com a proposta de oferecer sempre o melhor para o ser humano. Eu acredito nisso. E você?

*Gerardo Wisosky é country manager Brasil do GeneXus International – empresa que desenvolve GeneXus – ferramenta de desenvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar.