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7 profissões que serão substituídas por máquinas

Por| 04 de Fevereiro de 2014 às 12h30

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7 profissões que serão substituídas por máquinas
7 profissões que serão substituídas por máquinas

Enquanto algumas ocupações crescem e ganham destaques como social media ou produtor de eventos, outras já se encontram - ou entrarão em breve - em declínio de empregabilidade. A automação de funções e processos aumenta a cada dia e, em duas décadas, pode chegar a quase 50% o índice das profissões afetadas nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa recente da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Em muitos casos, a automação traz benefícios como a otimização do serviço, a quantidade de trabalho exercido, a diminuição de riscos, a multiplicidade de tarefas simultâneas, dentre outros. Por outro lado, enquanto poucas máquinas fazem o trabalho de muitos, mais pessoas terão dificuldades de entrar em determinado nicho ou perderão empregos que antes ocupavam.

Especialistas da área de planejamento profissional recomendam aos que já estão nas áreas afetadas a se aproximarem da tecnologia para não serem disciminados por ela. Segundo Adriano Barbosa, Diretor de Negócios e Marketing Pessoal na empresa de comunicação e marketing Ponto Pessoal, todos já estão sujeitos à tecnologia de alguma forma. "Por menos contato que um profissional possa ter com a tecnologia, ele não pode ficar de fora de uma conversa quando alguém puxa esse assunto ou quando se fala sobre isso nos principais canais de comunicação. A tecnologia influencia o consumo e o comportamento das pessoas", afirma. Empregos que exigem criatividade e contato social facilitam o desenvolvimento de carreira, mesmo com o avanço tecnológico. "Por estarem constantemente em contato com pessoas e com novidades, essas áreas estão acostumadas às mudanças e se adaptam facilmente", explica Adriano.

Aqui no Brasil, essas mudanças podem demorar um pouco para serem sentidas devido à necessidade de certas funções que exigem menos qualificação. Outras questões entram na discussão, como a tecnologia disponível no país atualmente, o preço das inovações e o contexto social de um país emergente. Alguns exemplos dessas ocupações seguem abaixo.

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1. Caixas de banco

Os caixas eletrônicos têm cada vez mais funções, algumas que não necessariamente seriam funções primárias deles, como colocar crédito em celulares pré-pagos. Em alguns casos, é possível já solicitar empréstimos pré aprovados e outros serviços que antes precisavam de atendentes. Com esses caixas e o internet banking, é possível ficar meses sem precisar interagir com uma pessoa dentro de sua agência física.

A necessidade dessa profissão é clara para alguns casos, mas pode-se notar que sempre tem mais mesas vazias do que ocupadas quando se enfrenta uma fila para usar o serviço de atendimento em caixa.

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2. Caixas de supermercado

Ainda tímidos no Brasil, os caixas "self-service" já ganharam bastante espaço lá fora e se tornaram uma realidade. O funcionamento é simples: o próprio cliente escaneia o produto e a máquina verifica se o peso da mercadoria confere com o produto que foi registrado. É o cliente que também empacota e faz o pagamento.

O sistema de balança também é de segurança. O escaner só é liberado depois do produto ter sido confirmado com suas especificações, dificultando as tentativas de furto.

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3. Recepcionista e telefonista

Já existem softwares disponíveis que exercem a função de um recepcionista, como o Alice Virtual Receptionist e Davinci Live Receptionist. No Japão, com sua tecnologia de ponta, já existem empresas experimentando robôs recepcionistas.

Talvez em um futuro um pouco mais distante, quando as pessoas se acostumarem a interagir com robôs e vozes mecânicas, esses cargos corram mesmo um risco grave. Atualmente ainda é necessário, na grande maioria das empresas de grande porte, ter esses cargos que servem como ponte e contato humano.

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4. Agentes de Correios

Ao que parece, um cadastro com endereço físico hoje simboliza mais uma medida de precaução do que de interação. Diversos cadastros só requerem um email, dispensando o endereço de residência. Sem dúvidas, é um sinal de que o volume de correspondências está sendo afetado pela comunicação digital. Nos Estados Unidos, houve uma queda de 171 bilhões de correspondências trocadas entre 2010 e 2011.

5. Agente de viagens

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Salvo pelo interesse em pacotes e excursões, é difícil encontrar quem precise de um agente de viagens para buscar e emitir passagens quando se pode fazer isso a qualquer momento de casa ou ainda pelo celular.

6. Operador de telemarketing

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Ainda que necessários para atendimento ao cliente, já se nota a diminuição de operadores de telemarketing ligando e oferecendo serviços e produtos. As ligações automatizadas, principalmente de operadoras de telefonia e TV por assinatura, já são predominantes atualmente.

7. Técnicos de laboratório fotográfico

Quem nasceu até meados dos anos 90 se lembra de lojas especializadas em revelação, vendas de películas fotográficas e câmeras em todo lugar, até em shopping centers. Além de não se revelar mais tantos filmes, imprime-se fotografias digitais na própria residência e até pela internet com entrega em casa, o que certamente afetou a empregabilidade de pessoas especializadas em técnicas de revelação.

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As ocupações citadas são alguns exemplos de empregabilidade afetada pela tecnologia. Ao passo que ela influencia negativamente alguns pontos, ela certamente abre outros caminhos e oportunidades. Não é preciso causar alarde por ora.