Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

2013: o ano da popularização da biometria

Por| 26 de Dezembro de 2012 às 08h50

Link copiado!

2013: o ano da popularização da biometria
2013: o ano da popularização da biometria

Você já utilizou biometria para resolver questões do dia a dia? Os sistemas biométricos utilizam características do corpo humano para realizar tarefas que geralmente são desempenhadas com cartões, senhas, assinaturas e uma série de protocolos. Como cada ser humano tem um padrão exclusivo, identificá-lo pelas digitais, pela íris ou pela palma da mão é uma maneira precisa e eficiente de permitir que ele tenha acesso a sua conta bancária ou cadastro em convênios e estabelecimentos, por exemplo.

A grande vantagem da biometria é identificar ‘quem’ está fazendo ‘o quê’. Além de aumentar a segurança de inúmeros procedimentos, evitando que uma pessoa obtenha vantagens se passando por outra, do ponto de vista do usuário a conveniência e a facilidade desse tipo de tecnologia é cada vez mais valorizada.

Na opinião de Phil Scarfo, sênior vice-presidente mundial de vendas e marketing da Lumidigm, o uso da identificação digital será ainda maior em 2013, consolidando-se como uma forte tendência no mercado, principalmente financeiro.

“Os sensores biométricos contam com a tecnologia de imagem multiespectral que oferece boa leitura da impressão digital já na primeira tentativa de uso, enxergando tanto a camada superficial da pele como uma segunda camada mais profunda, em que os vasos sanguíneos reproduzem o desenho exato da superfície do dedo. Para sacar dinheiro num caixa eletrônico, por exemplo, basta inserir o cartão do banco e aproximar o dedo do leitor de impressões digitais. Simples assim. Nenhuma senha será mais necessária, nem treinamento, já que o procedimento foi totalmente facilitado”, diz Scarfo. “Hoje, qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. Isso aumenta a segurança e a comodidade para os usuários.”

Continua após a publicidade

Quando se fala em biometria, logo se associa seu uso ao sistema financeiro. Mas a tendência é que a identificação digital se alastre por inúmeros segmentos. De acordo com o executivo da Lumidigm, há cinco tendências muito fortes em biometria para o próximo ano.

Caixas eletrônicos integrados ao comércio

Apesar dos recentes atentados a caixas eletrônicos nas grandes cidades, a tendência de facilitar a vida do consumidor é bastante grande. Sendo assim, o brasileiro poderá contar cada vez mais com esse sistema em supermercados, shopping centers, hotéis, postos de gasolina, condomínios comerciais, grandes lojas e empresas. A identificação digital das operações deverá garantir maior segurança e praticidade.

Setor industrial e comercial

Continua após a publicidade

Os sensores de impressão digital começarão a ser vistos cada vez mais em grandes empresas e indústrias, fazendo o controle de pessoas e processos, gerenciando o acesso a determinados ambientes, a máquinas pesadas, gestão de frotas e segurança.

Aplicativos para celular

A possibilidade de ampliar o uso dos sensores biométricos para ler rapidamente um código QR bidimensional demonstra o quanto ainda pode ser feito para aumentar a segurança das operações bancárias, por exemplo, e ainda facilitar a rotina do cliente, que não vai precisar mais memorizar senhas de seis dígitos nem usar tokens na hora de autenticar transações financeiras.

BYOD (Bring your own device)

Continua após a publicidade

O BYOD já é tendência nas pequenas e grandes empresas. Mas, se por um lado isso promove maior interação, por outro deixa os sistemas mais vulneráveis em termos de segurança – ameaça que a biometria pode solucionar. Sendo assim, basta adicionar o BYOI (Bring your own identity), para autenticar biometricamente profissionais que têm permissão para acessar o sistema, a vulnerabilidade diminui convenientemente.

Transportes

O uso da biometria nos transportes deve se tornar em breve uma realidade. Basta realizar um cadastramento biométrico em que a pessoa poderá apenas aproximar seu dedo do leitor biométrico para ser devidamente identificada ao acessar o transporte em questão (ponto de ônibus ou estação de metrô).