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Misterioso "pulso" geológico da Terra se repete a cada 27,5 milhões de anos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 22 de Junho de 2021 às 07h30

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_Tempus_/Envato
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Em um novo estudo sobre os eventos geológicos antigos, cientistas observaram que o planeta Terra tem uma “pulsação” lenta e constante em sua atividade geológica a cada 27 milhões de anos. Ao contrário do que muitos geólogos pensavam, estes eventos não são aleatórios: a pesquisa, publicada na Geoscience Frontiers, fornece evidências estatísticas de um ciclo comum, sugerindo que tais fenômenos são correlacionados.

A equipe, liderada pelo geólogo Michael Rampino da Universidade de Nova York, conduziu uma nova análise nas idades de 89 eventos geológicos bem demarcados dos últimos 260 milhões de anos. Este ciclo de eventos reúne uma série de atividades geológicas como erupção vulcânica, extinções em massa, reorganizações das placas tectônicas e o aumento do nível do mar. Segundo os cientistas, não precisamos nos preocupar, pois, segundo eles, ainda temos mais 20 milhões de anos antes de uma nova pulsação.

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Além disso, os eventos incluem épocas de extinções marinhas, perda do oxigênio na em extensas áreas dos oceanos, erupções continentais e inundação de basalto e épocas de mudanças nas taxas de expansão do fundo do mar. "Nossos resultados sugerem que os eventos geológicos globais são geralmente correlacionados e parecem vir em pulsos com um ciclo subjacente de, aproximadamente, 27,5 milhões de anos", diz Rampino.

Há décadas, geólogos buscam observar algum padrão nestes eventos geológicos. Entre as pesquisas realizadas entre as décadas de 1920 e 1930, cientistas sugeriram um ciclo de 30 milhões de anos. Já entre 1980 e 1990, os registros geológicos mais datados da época apontaram para um ciclo de 26,2 a 30,6 bilhões de anos. Apesar de as evidências confirmarem o ciclo de aproximadamente 27 milhões de anos, a sua origem permanece um mistério.

Segundo outra pesquisa de Rampino e sua equipe, essa pulsação pode ter sido provocada pela colisão de grandes cometas no passado distante da Terra, mas pode também pode fenômenos próximos daqui. Por isso, novas análises precisarão ser feitas para entender o que causa este padrão de atividade geológica.

Os resultados do estudo podem ser acessados na Geoscience Frontiers.

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Fonte: ScienceAlert