Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Samsung aposta em diversidade e garante reconhecimento do público

Por| 15 de Janeiro de 2019 às 15h51

Link copiado!

Samsung
Samsung
Tudo sobre Samsung

Em 2018, a Samsung abraçou um posicionamento global de dar à marca um tom mais humano. A assinatura, que já vinha sendo utilizada pela empresa na área de dispositivos móveis, chegou para incentivar e apoiar pessoas a atingirem seus objetivos com o apoio da tecnologia.

Para isso, a fabricante desenvolveu ações e campanhas voltadas para igualdade de gênero, acessibilidade, diversidade e inclusão. E o resultado foi bastante positivo. De acordo com uma pesquisa realizada pela companhia em parceria com a Bridge Research, e publicada com exclusividade pelo Canaltech, a postura mais inclusiva da sul-coreana foi percebida pelo consumidores brasileiros.

No segmento de eletroeletrônicos, a marca foi eleita como a que mais acredita na diversidade de sua comunicação: 58% das pessoas que responderam ao estudo elegeram a companhia como a mais fiel em relação ao que comunica. Segundo a pesquisa, para os entrevistados é importante que as empresas evoluam nesse sentido e passem a abordar o tema. Mais de 80% dos respondentes justificaram que uma comunicação diversa demonstra que as marcas respeitam as pessoas e suas diferenças. Já para 67%, o assunto é relevante e deve ser considerado, pois, ajuda a remover barreiras e preconceitos.

A pesquisa mostrou ainda que a 85% das pessoas acreditam ser importante que as marcas abordem a diversidade em sua comunicação. E 73% dizem que a diversidade ainda não é respeitada no Brasil. O estudo revela também que a diversidade de raças na comunicação é o principal tema lembrado pelos consumidores: 89% dos respondentes apontaram a alternativa. Em segundo lugar ficaram as iniciativas e comunicação inclusiva, que abrange ações para surdos e cegos, com 81%, seguida pela comunicação de marca sobre igualdade de gênero e empoderamento feminino, com 56%.

Continua após a publicidade

“É possível notar que há um movimento de mudança, que o brasileiro está mais preocupado com assuntos relevantes para a sociedade”, afirmou Andréa Mello, diretora de Marketing Corporativo da Samsung Brasil. “Até pouco tempo a Samsung era protagonista de suas histórias. Agora as pessoas estão no centro. Essa foi a nossa forma de mostrar o lado humano da marca. A maioria das iniciativas de diversidade [racial, de gênero e acessibilidade] não aparece produtos. Abordamos a questão do empoderamento humano”, comentou Andréa.

Ao embarcar nesta onda, a empresa desenvolveu tecnologia e projetos para surdos e cegos, como a iniciativa “Teatro Para Todos os Ouvidos”, que permite que pessoas surdas ou com deficiência auditiva consigam assistir a uma peça de teatro sem a necessidade de um intérprete de Libras.

Além do projeto “Alfabetização Cidadã – Da digital ao digital”, alfabetizou 300 colaboradores de cooperativas de descarte de resíduos entre 18 e 83 anos em seu local de trabalho. Com recursos tecnológicos doados pela Samsung e com a metodologia do Instituto Paulo Freire, esses trabalhadores participaram do projeto que transformou suas vidas por meio de aulas ministradas duas vezes por semana em turmas de até 10 pessoas.

A Samsung também apresentou o “Samsung Áudio Acordes”, aplicativo gratuito desenvolvido pela empresa para ensinar pessoas cegas ou com deficiência visual a tocarem violão de forma prática e intuitiva, sem a necessidade da leitura em braile. O app funciona por meio de um sistema de voz, o primeiro desse tipo no mundo, que facilita o processo de aprendizado dos cegos porque dita os acordes das músicas no momento preciso em que eles devem ser tocados.

Continua após a publicidade

Recentemente, a marca divulgou uma ação que vai reunir uma série de seis vídeos tutoriais para ensinar aos consumidores como ativar as funções de acessibilidade de smartphones, TVs e notebooks Samsung de forma prática e fácil. Em breve, todos os vídeos estarão disponíveis com áudio descrição para as pessoas cegas ou com deficiência visual e com tradução em LIBRAS para os surdos e pessoas com deficiência auditiva.

A fabricante também passou a disponibilizar o atendimento em LIBRAS por videoconferência para surdos e pessoas com deficiência auditiva. A empresa contratou e treinou agentes fluentes na Linguagem Brasileira de Sinais para aumentar a acessibilidade de seu programa de assistência ao consumidor. A marca implementou ainda no site no Brasil a ferramenta “Hand Talk” de tradução para LIBRAS, permitindo que pessoas surdas tenham acesso a todos os conteúdos disponíveis na plataforma.

Com o objetivo de garantir que pessoas cegas ou com deficiência visual possam ter acesso a tudo o que é publicado nas redes sociais oficiais da marca, desde 2017 a Samsung também utiliza a #PraCegoVer, que descreve todas as imagens que são postadas em páginas como Facebook e Instagram.

Além disso, a empresa segue adequando os seus sites corporativos para se tornarem 100% acessíveis para pessoas com deficiência auditiva, visual ou com baixa visão. Mudanças para que o assistente de voz consiga ler todo o conteúdo que aparece na tela e ajustes de alto contraste, fontes maiores e mais visíveis, estão entre as alterações promovidas pela marca.

Continua após a publicidade

De dentro pra fora

A cultura inclusiva, segundo Andrea, também pode ser vista dentro da própria empresa. 40% do quadro de funcionários são mulheres e os salários são equiparados por cargos e não por gênero. Também há um comitê da mulher que incentiva os colaboradores a entenderem o papel da mulher e buscarem a igualdade de gênero por meio de palestras e workshops com mulheres inspiracionais.

“Não empregamos apenas mulheres, mas o quadro tem diversidade racial e inclusão de pessoas com deficiências físicas. O programa global de diversidade começou o ano passado no Brasil e trouxe um entendimento das diferenças e estímulos para incentivar as pessoas a pensarem sobre seus comportamentos”, disse em entrevista exclusiva ao Canaltech. “Ainda temos muito a fazer, isso é apenas o começo”, finalizou Andréa.

*A pesquisa foi realizada com homens e mulheres de 18 a 60 anos, no Brasil.