Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

7 coisas que você fazia no Windows e também pode fazer no Linux

Por| 01 de Setembro de 2015 às 09h53

Link copiado!

7 coisas que você fazia no Windows e também pode fazer no Linux
7 coisas que você fazia no Windows e também pode fazer no Linux

Usar alguma distribuição Linux hoje é algo plenamente possível para a maioria das pessoas. Isso porque, atualmente, inúmeros sistemas bem amigáveis ao usuário comum estão disponíveis para download gratuitamente na web, a alguns cliques de distância de qualquer pessoa.

Salvo casos em que há a necessidade muito específica de algum programa, na maioria das vezes utilizar Linux não vai limitar em nada a sua experiência com o computador. Pelo contrário, pode até mesmo incentivar você a superar barreiras e alcançar novos conhecimentos, além de aproveitar um ambiente que oferece autonomia e favorece o desenvolvimento do software livre.

Para mostrar a você que usar o Linux não significa necessariamente limitar a forma como se usa um computador, nós preparamos este artigo. Aqui, listamos algumas coisas que podem ser feitas no Linux e que talvez você nem fizesse ideia. Então, vamos lá.

1. Manipular e editar de imagens

Continua após a publicidade

GIMP é uma das principais alternativas ao Photoshop da atualidade. (Foto: Divulgação/Site oficial)

Quando se fala em edição e manipulação de imagens no Windows, o primeiro nome que vem à cabeça é o Photoshop. Outros programas consagrados do gênero, como Corel PhotoPaint, também são marcas facilmente lembradas até mesmo por quem nunca abriu a tela destes softwares.

Infelizmente, eles não contam com versões oficiais para Linux, mas isso não significa que o gênero não conta com ótimos representantes para o sistema operacional livre. Destes, o mais famoso de todos é o GIMP, manipulador de imagens que tem, inclusive, versão para Windows e oferece recursos avançados para quem precisa editar fotos de maneira avançada.

Continua após a publicidade

Há ainda outros programas que reúnem ferramentas de respeito quando o assunto é a edição e manipulação de imagens, como o Pinta, ou ainda o MyPaint e o Krita, programas também gratuitos, mas com foco maior na criação de pinturas digitais.

2. Editar vídeos à vontade

Continua após a publicidade

Lightworks é um dos melhores editores de vídeo do mundo. (Foto: Editshare/YouTube)

Se editar imagem, criar publicações e até mesmo lidar com vetorização não é um problema para quem usa Linux, editar vídeo também não deve ser, certo? Certo! Há inúmeros bons programas neste ramo disponíveis para as distribuições do sistema livre, então você precisa apenas encontrar aquela que se enquadra em sua necessidade.

Um dos principais nomes do gênero para Linux é o Cinelerra, programa repleto de recursos avançados para captura, gerenciamento e edição de vídeo. Outro nome que conquista profissionais no ambiente livre é o Lightworks, aplicação que não é totalmente gratuita, mas que vale muito a pena investir.

Se o negócio é computação gráfica, o Blender 3D é o grande nome do gênero. Ele é um aplicativo open source e está disponível para Linux, podendo trabalhar perfeitamente com as principais distribuições existentes na atualidade.

Continua após a publicidade

Outros softwares do gênero que devem ser olhados com atenção são Avidemux, Pitivi e Jahshaka.

3. Jogar, jogar e jogar

Steam também funciona no Linux. (Foto: Reprodução/OMG Ubuntu)

Continua após a publicidade

Se você está no mundo da computação há algum tempo, sem dúvida já deve ter ouvido a frase “não há bons jogos para Linux”. E ela fez todo sentido durante um bom tempo, mas vem mudando nos últimos anos — e a ideia é mudar ainda mais daqui para frente, não duvide.

Fãs do mercado de jogos independentes provavelmente já sentem os ventos da mudança soprando mais forte em seus rostos vindos direto de uma distribuição Linux. Isso porque os desenvolvedores indies já há algum tempo vêm apostando no sistema operacional livre como uma forma de aumentar o alcance de seus games e, por que não, a sua receita.

Porém, o Linux tem ido além disso: o Steam, uma das maiores e mais conhecidas lojas de distribuição digital de games, já conta com versão oficial para Ubuntu (e também para todos as distribuições baseadas nele) com um número crescente de títulos disponíveis, inclusive grandes jogos.

Além do Steam, a Desura, loja de distribuição digital focada no mercado indie, também conta com versão para várias distribuições Linux. Nela, você pode encontrar basicamente todas as novidades do mundo independente da criação de jogos, podendo instalar boa parte deles em sua distro.

Continua após a publicidade

GOG Galaxy deve chegar em breve ao Linux. (Foto: Reprodução/Site oficial)

Outro nome da distribuição digital, o GOG Galaxy chegou com tudo no mercado ao oferecer preços interessantes, muitas vezes melhores do que os do Steam. Ele ainda não conta com versão para Linux, mas, como dá para ver em sua página oficial, isso deve acontecer em breve.

Além disso, outras lojas consagradas, como a Origin, também podem vir para o Linux com algumas gambiarras. Há inúmeros tutoriais em vídeo altamente explicativos para você tentar trazer a plataforma digital da Electronic Arts para o sistema do pinguim.

Continua após a publicidade

4. Editar áudio de forma avançada

Ardour é uma caixa de ferramentas para a manipulação de áudio. (Foto: Divulgação/Site oficial)

A edição de áudio no Linux também conta com ótimos programas à disposição de seus usuários. O nome mais conhecido de todos é o Audacity, software que faz bastante sucesso também entre usuários de Windows e que oferece ferramentas variadas para captura e edição de áudio.

Continua após a publicidade

Outro grande nome do setor é o Ardour, uma workstation para quem busca uma plataforma para trabalhar com áudio de maneira profissional. O programa está repleto de recursos avançados para manipulação de faixas de áudio em todos os aspectos, deixando o som do jeito que você quiser.

Mas há ainda outros programas que você pode ficar de olho caso queira editar áudio em alguma distribuição Linux: LMMS, Sweep, Jokosher e Traverso DAW são alguns deles. O projeto Libre Music Production reúne a comunidade de músicos e produtores simpatizantes do software livre e oferece uma lista de programas para edição e produção de áudio para Linux.

5. Ser DJ

Continua após a publicidade

Mixxx não deixa você na mão na hora de atacar de DJ. (Foto: Divulgação/Site oficial)

Ainda sem sair do âmbito da música, ser DJ amador ou profissional é outra possibilidade que o Linux oferece. Além dos vários programas indicados acima, que podem dar conta da criação musical em seus diversos aspectos, há ainda a possibilidade de atacar de DJ em sua casa, em festas de amigos ou até mesmo de um jeito mais profissional.

E existem algumas boas opções para isso no Linux. Uma das mais poderosas — e provavelmente a mais conhecida — de todas elas é o Mixxx. Ele oferece inúmeros recursos para você combinar suas músicas, aplicar efeitos e agitar uma festa como um DJ profissional.

Outro grande nome disponível para o sistema do pinguim é o Ultramixer. Ele é bem semelhante ao Mixxx, então a diferença fica apenas nos detalhes. Preste atenção aos recursos de cada um para chegar à conclusão de qual é melhor e faça o download gratuito em seu computador.

Continua após a publicidade

Quer ainda mais um nome quando o assunto é a criação música? O TerminatorX é um sintetizador potente, repleto de ferramentas para você trabalhar em uma música, samplear mixes dentro dela, misturar tudo e produzir como um bom DJ deve fazer.

6. Trabalhar com editoração gráfica e vetorização

Inkscape é uma alternativa de respeito ao CorelDraw. (Foto: Divulgação/Site oficial)

Vetor no Windows é sinônimo de CorelDraw, programa que não conta com versão oficial para Linux. Porém, no ambiente do sistema livre, você também pode optar por algumas alternativas que oferecem basicamente os mesmos recursos. O principal nome do gênero é o Inkscape (que também tem versão para Windows), com visual muito bem organizado e repleto de recursos.

Se o assunto é a editoração gráfica, o grande nome do Windows é o Adobe InDesign, que também não conta com versão oficial para o sistema operacional livre. Então, é possível recorrer a um similar bastante competente e repleto de recursos, como é o caso do Scribus.

Este é o grande nome “alternativo” da editoração, contando também com uma edição dedicada ao Windows. Este setor é pouco povoado no Linux, mas você também pode optar pelo Passepartout, aplicativo que reúne uma boa quantidade de ferramentas e pode dar conta de algumas necessidades básicas quando o assunto é preparar uma publicação.

7. Rodar outros sistemas operacionais

Rodar outros SOs dentro do Linux não é um problema. (Foto: Reprodução/Linoob)

Há diversas possibilidades dentro do Linux, inclusive a de rodar outros sistemas operacionais ali. Isso mesmo, com o auxílio de uma máquina virtual, você pode instalar não somente o Windows, mas também outras distribuições dentro de um único ambiente, acessando tudo de forma prática.

Os nomes mais conhecidos do gênero com versão para Linux são o VirtualBox e também o VMware. Mas, além deles, você conta com os préstimos de outro aplicativo também bastante poderoso chamado QEMU. Então, verifique mais detalhadamente os potenciais de cada um e escolha o ideal.