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Hackear perfis, páginas ou grupos do Facebook é crime e pode acabar em prisão

Por| 21 de Setembro de 2018 às 12h12

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Hackear perfis, páginas ou grupos do Facebook é crime e pode acabar em prisão
Hackear perfis, páginas ou grupos do Facebook é crime e pode acabar em prisão

Invasões hacker a páginas e perfis no Facebook podem resultar em cadeia. Recentemente, um grupo na rede social em oposição ao candidato Jair Bolsonaro, o "Mulheres Unidas contra Bolsonaro", foi removido temporariamente devido a "atividades suspeitas" e, no mesmo dia, devolvido às administradoras após passar por uma análise.

Uma reportagem realizada pelo El País conta que as moderadoras e administradoras do grupo começaram a receber ameaças e intimidações no WhatsApp com seus dados pessoais, como CPF, RG, título de eleitor e nome da mãe. Logo depois, aconteceu a invasão que trocou a imagem de capa e alterou o nome para o contrário do objetivo: "Mulheres Com Bolsonaro".

Foi registrado um boletim de ocorrência no último sábado, dia 15 de setembro, na delegacia de Vitória da Conquista, no estado da Bahia. O Ministério Público do local vai investigar o crime, que já foi repassado para o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos. Além da investigação, os autores da invasão estão sendo processados por uma das administradoras do grupo.

Segundo matéria do IDG Now, a pena para este tipo de crime virtual depende da forma em que o ataque foi executado e para qual intuito. Quando acontece phishing, quando a vítima precisa inserir login e senha ou dados pessoais, o crime é considerado estelionato e tem pena de reclusão de um a cinco anos e multa.

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Já quando o dispositivo acaba sendo violado, o cibercriminoso será acusado de "invasão de dispositivo informático", recebendo multa e pena de três meses de prisão.

Em casos de invasão hacker, é preciso que a vítima procure por um advogado para a coleta de todas as informações necessárias para a investigação.

Fonte: El País, IDG Now