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Google é mais uma vez acusado de monopólio por empresários da Europa

Por| 13 de Agosto de 2019 às 16h14

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Mais uma vez, a Google se encontra às margens de uma batalha judicial na Europa contra acusação de monopólio. E, desta vez, o alvo é o serviço de busca por vagas de emprego da empresa: um grupo de 23 sites para procura de empregos enviaram uma carta para Margrethe Vestager, comissária de livre mercado da União Europeia, defendendo que a empresa está abusando do poder que tem como o maior buscador do mundo para acabar com qualquer competição

A alegação da carta é que que a Google tem abusado de seu poder ao colocar um widget de seus serviços como o primeiro resultado de qualquer busca por sites de empregos — e, muitas vezes, colocando banners do serviço dentro desses próprios sites através do Google Ads — o que permite que a empresa não precise investir nada em marketing para trazer interessados a seus serviços, enquanto os sites tradicionais são obrigados a investir milhares de dólares em marketing para chamar a atenção desses clientes potenciais — e que estão sendo “roubados” pela Google.

Vestager confirmou para a Reuters o recebimento da carta e que já está estudando o assunto para entender se esse comportamento do Google é mesmo um abuso de sua posição privilegiada entre buscadores, e que pediu que a empresa pare de anunciar o Google Careers nos resultados de pesquisa até que a avaliação da reclamação seja finalizada.

Em comunicado, a Google afirmou que sua ferramenta de busca por empregos não tem o objetivo de substituir os sites de busca, mas de ajudar candidatos e empregadores a se encontrarem de forma mais rápida. A empresa lembra também que a ferramenta foi desenvolvida com ajuda de algumas das maiores agências de emprego da Europa, e afirma ainda que muitas delas tiveram um aumento no número de acessos e recebimento de currículos desde que o Careers foi lançado, em 2017.

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Fonte: CNet