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Funcionários da Google se reúnem pelo fim da arbitragem forçada no setor tech

Por| 11 de Dezembro de 2018 às 07h57

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CNET
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Logo após um protesto de funcionários que obrigou a Google a mudar diversas políticas internas referentes ao trato de seus funcionários, um grupo de 35 funcionários está se reunindo para acabar com a prática de arbitragem forçada em todo o setor de tecnologia.

A arbitragem forçada é uma prática que obriga que disputas no ambiente de trabalho sejam resolvidas internamente, com um mediador contratado pela empresa, e sem possibilidade de apelação e sem o envolvimento da justiça. Essa prática tem sido usada ao longo dos anos para jogar para baixo do tapete casos de assédio sexual, assédio moral e abuso de poder dentro das empresas, preservando funcionários em nível hierárquico superior e impedindo que as vítimas processem a empresa em busca de seus direitos.

Ainda que a greve de funcionários tenha feito com que a Google abandonasse a prática de arbitragem forçada para casos de abuso e assédio sexual, o grupo de funcionários da Google alega que ainda é pouco, pois essa opção é apenas para funcionários registrados e não incide sobre nenhum dos terceirizados ou temporários que compõem a grande maioria do corpo de funcionários da empresa. Além disso, os funcionários alegam que a empresa continua forçando arbitragem em casos de discriminação de etnia, orientação sexual, identidade de gênero e idade.

Por isso, os 35 funcionários se juntaram para criar um movimento que espera se espalhar entre todas as empresas do setor de tecnologia, para forçar os patrões de todo o setor a acabarem com as arbitragens forçadas em qualquer caso que tenha relação com algum tipo de discriminação dentro do ambiente de trabalho. O grupo também já está em contato com diversas organizações que ajudarão os funcionários a espalharem os objetivos do protesto para outras empresas e entre o público em geral, além de congressistas para incentivá-los a criarem leis que aumentem a responsabilidade da empresa em casos de discriminação no ambiente de trabalho.

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Perguntada sobre o movimento, a Google se negou a comentar sobre, apenas repetindo aquilo que já tinha dito durante o fim da greve dos funcionários no mês passado.

Fonte: TechCrunch