Apple terá de pagar US$ 506 milhões a universidade por quebra de patente
Por Andressa Neves | 26 de Julho de 2017 às 12h31
Em 2014, a WARF (Wisconsin Alumni Research Foundation) abriu um processo contra a Apple alegando que os processadores encontrados em algumas versões do iPhone infringiam uma de suas patentes.
De acordo com as informações, a patente em questão descreve um "circuito preditor", responsável por melhorar o desempenho do processador ao prever as instruções que o usuário dará ao sistema. Por ter sido registrada em 1998 pelo professor de ciência da computação da Universidade de Wisconsin, Gurindar Sohi, e três de seus alunos, a patente violada rendeu uma indenização de US$ 234 milhões à instituição.
O fato é que a história parecia ter acabado na época, mas, nesta segunda-feira (24), um juiz dos Estados Unidos solicitou que a Apple pague mais US$ 272 milhões à WARF, totalizando US$ 506 milhões em indenização. Segundo o magistrado William Conley, a adição foi feita ao veredicto anterior porque a Apple continuou a infringir a patente até sua expiração, em dezembro de 2016.
A gigante de Cupertino ainda não se pronunciou sobre a condenação.
Fonte: Reuters