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Procon-SP suspende os sites Americanas.com, Submarino e Shoptime por três dias

Por| 14 de Março de 2012 às 19h27

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Procon-SP suspende os sites Americanas.com, Submarino e Shoptime por três dias
Procon-SP suspende os sites Americanas.com, Submarino e Shoptime por três dias

Graças a muitas reclamações de clientes, o Procon de São Paulo determinou a suspensão dos serviços dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime. Isso significa que eles não poderão realizar vendas em todo o Estado de São Paulo por um período de 72 horas, a partir de quinta-feira dia 15.

As três páginas são de responsabilidade da empresa B2W Companhia Global do Varejo, que ainda deverá arcar com uma multa no valor de pouco mais de R$ 1,74 milhão. A decisão foi publicada nesta quarta (14) no "Diário Oficial do Estado", e não cabe recurso.

A suspensão foi baseada no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor, e foi motivada devido ao aumento de cerca de 180% no número de reclamações em 2011 - quando comparadas ao ano anterior - de consumidores sobre o atraso, a falta das entregas e até itens adquiridos que chegaram com defeito.

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"Isso é um descaso, um desrespeito ao consumidor. Fizemos várias tentativas chamando a empresa para o diálogo no Procon, mas o problema não foi resolvido", explicou em nota Paulo Arthur Góes, diretor-executivo da fundação.

Em 2010 o Procon-SP registrou 2224 reclamações sobre problemas com os sites da B2W. Em 2011 esse número quase triplicou, atingindo 6233 reclamações. Segundo a fundação, a empresa já havia recorrido da decisão em 1º grau para a suspensão dos sites, publicada em 10 de novembro de 2011 no "Diário Oficial". A decisão, no entanto, foi mantida, conforme divulgado nesta quarta-feira.

Há também a determinação de que, na página inicial dos sites bloqueados, seja exibida a seguinte mensagem:

"O Grupo B2W, em virtude de decisão proferida pela Fundação PROCON – SP, em processo administrativo de n° 2573/2010, está com as atividades de e-commerce suspensas em todo o Estado de São Paulo, por 72 (setenta e duas) horas, a partir de 15 de março de 2012".

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Procurada, a empresa afirmou que ainda não tem um posicionamento sobre o caso.