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Fim da novela: Samsung terá que pagar R$ 2 bi à Apple por quebra de patentes

Por| 24 de Agosto de 2012 às 22h11

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Fim da novela: Samsung terá que pagar R$ 2 bi à Apple por quebra de patentes
Fim da novela: Samsung terá que pagar R$ 2 bi à Apple por quebra de patentes
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Acabou a novela. Após quase um mês no tribunal, nove jurados foram convencidos pela Apple de que a Samsung copiou várias de suas tecnologias. Assim que foi anunciado o veredicto, os papéis da Maçã apresentaram forte alta no "after market" e chegaram a ser vendidos a US$ 675.

Várias testemunhas ligadas aos dois lados foram ouvidas durante longas três semanas. No julgamento, também foram apresentados vários protótipos de aparelhos e segredos de ambas as empresas - informações que nunca se tornariam públicas caso o julgamento não ocorresse.

A Apple pedia uma indenização de US$ 2,5 bilhões (R$ 5 bilhões), além da suspensão da venda dos smartphones e tablets da linha Galaxy nos EUA. Mas o tribunal decidiu que a indenização seria de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões) e a venda não foi proibida. Para chegar a este resultado, os jurados tiveram que responder um questionário de 20 páginas, contendo mais de 700 perguntas.

Os advogados da Apple alegaram que o iPhone foi resultado de quatro anos de pesquisas da equipe de desenvolvimento da empresa. Após o lançamento do smartphone, a Samsung fez um trabalho de engenharia reversa e conseguiu lançar, apenas três meses depois, aparelhos que traziam muitas similaridades com o iPhone. Smartphones como o Galaxy S, Galaxy S II, Mermerize, Nexus S, além dos tablets Galaxy Tab e Tab 10,1 entram nessa lista.

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Já a Samsung acusava a Apple de copiar tecnologias relacionadas a câmeras e de troca de dados 3G, e negava a acusação de que imitou a concorrente. No final, essas acusações também não foram comprovadas, mas a sul-coreana já anunciou que vai recorrer.

Antes de anunciar o resultado, a Juíza responsável pelo caso sugeriu que as empresas chegassem a um acordo, já que esta seria a melhor solução para o mundo da tecnologia. É que as duas empresas, juntas, respondem por mais da metade do mercado global de smartphones e são, inclusive, parceiras na produção de vários componentes.