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Ex-funcionário da Epic é processado por vazar segredos de Fortnite

Por| 26 de Junho de 2018 às 13h54

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Ex-funcionário da Epic é processado por vazar segredos de Fortnite
Ex-funcionário da Epic é processado por vazar segredos de Fortnite

A côrte da Carolina do Norte, nos EUA, recebeu uma ação judicial impetrada pela Epic Games Inc. contra ume ex-funcionárie sob a alegação de quebra de contrato e violação de propriedade intelectual.

No processo, é explicado que Thomas Hannah trabalhava desde dezembro de 2017 para a Volt Workforce Solutions, que terceiriza o serviço de engenharia para a Epic Games. Devido à natureza do cargo que ocupava, Thomas tinha acesso privilegiado às informações sobre o jogo, tendo assinado termos de confidencialidade.

Também como atribuição do cargo que ocupava, Thomas foi a uma reunião de trabalho com outros profissionais envolvidos no desenvolvimento de Fortnite no dia 16 de março de 2018, onde segredos acerca dos meteoros e telescópios que apareceriam na quarta temporada do game foram discutidos. Uma livestream interna foi, segundo as alegações, vazada para o usuário "internetadam", que publicou tudo no Reddit. Ele foi identificado, no processo, como Adam DiMarco, que fez a postagem em 24 de abril e disse, à época, que recebera as informações de "uma fonte que não quis se revelar". A ação judicial aponta Thomas Hannah como responsável pelo vazamento.

Spoilers para todo lado

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"Ele também estragou a felicidade das pessoas que jogam — ou assistem a outros jogarem — Fornite, arruinando o mistério construído junto com a comunidade de jogadores para a temporada vindoura", dizia um dos pontos levantados nas iniciais do processo, explicando que Thomas Hannah interferiu nos esforços que a Epic Games fez para manter as surpresas quanto aos easter eggs, trailers e teasers do jogo.

"A conduta do requerido causa danos para a Epic Games Inc. em vários aspectos. Assim como vazar segredos patenteados gera acessos e lucro financeiro para aqueles que os publicam, os vazamentos são prejudiciais para os donos do material exposto", encerra a argumentação judicial apresentada ao judiciário da Carolina do Norte.

Fonte: Cult of Mac, Epic